Meu Desejo

Ser Como Criança

As tormentas da Iniquidade

Eis que o mal passa de nação para nação, e grande tormenta se levanta dos confins da Terra. Jer. 25:32.
O Dr. Shervert Frazier, em seu livro Psychotrends (Tendências Psíquicas), expressa a preocupação com a escalada da violência em nossa sociedade. O Dr. Frazier descreve o que ele chamou de "sociedade co-violenta".
Em outras palavras, o noticiário das 20h mostra-nos um quadro trágico de uma criança estendida no chão, vítima de uma bala perdida. Depois, o filme das 22h mostra-nos um herói estourando a cabeça dos vilões de um jeito novo, espetacular. E isso é entretenimento!
Vivemos em um mundo em que valores diferentes competem por nossa lealdade e atenção. A exposição da violência já se tornou comum em todos os meios de comunicação.
Há duas questões significativas aqui. Primeiro, violência gera violência. Nossa mente é moldada pelas coisas que colocamos nela. A violência entrou nas nossas casas. Não se engane – nossa mente não é rocha por onde a violência possa escorrer como a água, com pouco ou nenhum efeito. Nossa mente é como esponja, absorvendo todas as experiências da vida.
Algo morre dentro de nós quando nossa mente é estimulada pela violência sintética apresentada pela mídia. Ficamos anestesiados para com o sofrimento dos outros, e nos tornamos espiritualmente insensíveis.
Há uma segunda questão aqui. A Palavra de Deus prediz que Jesus voltará em um tempo de crimes e violência sem precedentes: "E por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo." Mat. 24:12 e 13.
As tormentas da iniqüidade que devastam nossa sociedade indicam que a vinda de nosso Senhor está próxima. Nesta hora de crise, Jesus nos convida a viver em obediência e comprometimento. Se estivermos ancorados em Cristo, o furacão da iniqüidade não poderá mover-nos.
M. Finley

Mais


Boa Colheita


De volta para Casa


Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. Luc. 15:32.
Após desligar sua motocicleta Honda 750, Chad permaneceu no estacionamento, lutando com algumas dúvidas. Fazia tempo que ele não ia à igreja, e já estava 15 minutos atrasado. O que pensariam as pessoas ao vê-lo de camiseta e calça jeans desbotada? Desaprovariam seus cabelos longos? Mesmo assim, algo o compelia a entrar. Ele sentia que aquele era o dia de "voltar para casa". Uma voz interior parecia insistir: "Chad, vamos lá!"
Entrou no templo, o mais discretamente possível, planejando sentar-se no último banco, despercebido. Mas, parecia que todos os bancos estavam ocupados. A congregação cantava suavemente: "Manso e suave, Jesus ’stá chamando; chama por ti e por mim..."
"Acho que vou me sentar aqui mesmo", disse para si mesmo. E sentou-se ali no chão, com a sensação de que dezenas de olhos estavam fixos nele. Então, ouviu alguns passos. O primeiro ancião da igreja se aproximava. "Ah, não! Ele provavelmente vai me mandar sair", pensou Chad. Mas, aquele bom irmão sentou-se no chão, ao seu lado e, tocando-lhe no ombro, disse: "Estou contente por você estar aqui." E, oferecendo-lhe um hinário, acrescentou: "É o hino número 175." Palavras bondosas, um gesto de carinho, um sermão emocionante, um convite para o almoço, e Chad sentiu que estava em casa.
Minha imagem favorita da igreja vem do Antigo Testamento. Deus instruiu os israelitas para que designassem seis cidades estrategicamente espalhadas como cidades de refúgio. Se alguém cometesse um crime, podia fugir para uma dessas cidades até que o caso fosse julgado. O fugitivo era bem recebido. Não importando o que tivesse feito, seria julgado com justiça. Na cidade de refúgio, ele estaria protegido e seguro.
A igreja é a cidade de refúgio de Deus hoje. É o Seu abrigo de amor, aceitação e perdão. Pessoas machucadas, abatidas e alquebradas irão à sua igreja, nesta semana. Abra os braços e o coração para elas. Se é você que tem sangrado na estrada da vida, também há um lugar de refúgio à sua espera.

Estrangeiro


Você Entregaria o Seu Presente?


Fé Destemida


Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a Terra. Heb. 11:13.
Henri Arnaud e seus companheiros valdenses eram cristãos fervorosos, que ousavam ser diferentes, rejeitando os decretos da Igreja estatal. Para eles, os mandamentos de Deus eram mais importantes do que as tradições humanas. Mas a Igreja oficial enviou um exército para destrui-los. Em certa manhã de primavera, do alto de uma montanha, os valdenses ouviram gritos. Era o coronel DePerot e suas tropas se preparando para atacar. "Vamos dormir lá em cima, esta noite", gritou o coronel, enquanto convidava o povo para ver o enforcamento que ocorreria no dia seguinte. "Venham ver o fim dos valdenses," proclamava.
No topo da montanha, o líder valdense Henri Arnaud abriu a Bíblia e leu Salmo 124:2 e 3 para seus companheiros: "Não fosse o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, e nos teriam engolido vivos, quando sua ira se acendeu contra nós."
DePerot e quatro mil soldados começaram a subida. Tudo ia bem e seus melhores escaladores já estavam prestes a alcançar os troncos do forte montanhês. Então, os homens de Arnaud atiraram uma saraivada de pedras sobre eles. Os soldados caíram. DePerot ficou ferido e teve que pedir refúgio no forte valdense. Conforme havia predito, passou a noite no alto da montanha – mas em um abrigo gentilmente cedido pelos valdenses. Na noite seguinte, os soldados de DePerot cercaram o forte, mas os valdenses silenciosamente escaparam no meio da densa neblina.
Mas houve um dia em que 250 valdenses foram cercados pelos soldados em uma caverna. Uma fogueira foi armada na entrada, e, enquanto a fumaça enchia o lugar, sufocando-os, os capturados cantavam louvores a Deus, até o último suspiro. Seu testemunho nos impele a um compromisso com Deus. O Senhor nos chama a uma experiência de lealdade inabalável à Sua Palavra. Sejamos fiéis a Ele, até o fim.
Concerto Children's Coir "Flowers and Stars" ao VIVO e em Direto da IASD Coimbra
 
Sexta-feira dia 5 de Abril 20:15


Transmisão em direto AQUI!

Amanhã

Louvando Para Vencer

O Presente Mais Valioso


O próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos.” (Marcos, 10:45)
          Anteriormente falamos acerca da noite de angústia, que o Salvador passou no Getsêmani. Infelizmente, os três discípulos que estavam com Ele – Pedro, Tiago e João – não conseguiram resistir e foram vencidos pelo sono. Três vezes Jesus acordou-os e pediu que orassem. Mas eles não conseguiam manter os olhos abertos. Viram o anjo que confortava Jesus; porém voltaram a dormir.
À meia-noite, os discípulos foram acordados com o barulho de um grupo que se aproximava. Eram os sacerdotes, o povo e soldados romanos que iam à procura de Jesus. À frente deles, Judas, o discípulo traidor. Um anjo colocou-se entre Jesus e a multidão, derrubando as pessoas ao chão e deixando-as cegas por causa da luz brilhante. Mesmo assim, elas não desistiram. Queriam acabar com Jesus. Com um beijo, Judas entregou o Mestre aos inimigos.
Os discípulos ficaram atónitos quando viram que Jesus fora preso e não fizera nada para Se livrar. Pedro, que momentos antes tentara defender Jesus com uma espada, agora sugeriu que fugissem para se salvar. Enquanto isso, os soldados levaram o inocente Jesus até ao palácio de Anás, o idoso ex-sumo sacerdote, e depois a Caifás, que ocupava a posição de líder supremo dos judeus. Os líderes religiosos tentaram, de todas as maneiras, encontrar um motivo para condenar Jesus à morte. Mas tudo o que faziam era em vão. Chegaram até a distorcer as Suas palavras e acusaram-no de promover uma rebelião entre os judeus para conquistar o poder romano. Jesus não disse nada para Se defender. Sabem porquê? Porque Ele pensou em nós naquele momento.
Que nesta ocasião por altura da Páscoa, nos lembremos do elevado preço pago pelo nosso resgate e agradeçamos sinceramente o presente mais valioso que poderíamos receber; a salvação eterna, conquistada por Jesus Cristo e bondosamente oferecida a nós.
Neila D. Oliveira