Lições Sobre Como tratar as Pessoas
2 - Segunda lição importante - Dar Sem Olhar.
Há muitos anos atrás, quando eu trabalhava como voluntário num hospital, conheci uma pequena menina chamada Liz, que sofria de uma doença rara e muito grave. A sua única hipótese de salvamento parecia ser uma transfusão de sangue do irmão mais novo, de cinco anos, que já tinha tido o mesmo problema e sobrevivido milagrosamente, desenvolvendo anticorpos necessários para a combater. O médico explicou-lhe a situação da irmã e perguntou-lhe se ele estaria disponível para dar o seu sangue à sua irmã.
Eu vi-o a hesitar por uns instantes, antes de respirar fundo e dizer "sim, eu faço-o se isso a salvar."
À medida que a transfusão ia correndo, ele mantinha-se deitado ao lado da sua irmã, sorrindo. Todos nós sorríamos, vendo a cor a regressar à face da menina. Foi então que o menino começou a ficar pálido e o seu sorriso a desaparecer.
Ele olhou para o médico e perguntou-lhe, com a voz a tremer, "Será que eu começo a morrer já?".
Sendo muito jovem, o menino não compreendeu o médico; ele pensou que teria que dar todo o seu sangue à irmã para a poder salvar.
Comentários? Façam-nos vocês.
Lições Sobre Como tratar as Pessoas
1 - Primeira lição importante - Senhora da limpeza.
Durante o meu segundo ano no ensino superior, o nosso professor deu-nos um teste.
Eu era um aluno consciente e respondi rapidamente a todas as questões até ler a última:
"Qual é o nome da mulher que faz a limpeza na escola?"
Isto só podia ser uma brincadeira. Eu tinha visto a mulher da limpeza inúmeras vezes.
Ela era alta, cabelo escuro, à volta dos 50 anos, mas como poderia eu saber o nome dela?
Eu entreguei o meu teste, deixando em branco a última questão. Mesmo antes da aula terminar, um dos estudantes perguntou se a última questão contava para nota.
"Absolutamente," respondeu o professor. "Nas vossas carreiras irão encontrar muitas pessoas. Todas são significativas. Elas merecem a vossa atenção e cuidado, mesmo que tudo o que vocês façam seja sorrir e dizer 'olá'."
Nunca esquecerei aquela lição. Também aprendi que o nome da senhora era Dorothy.
ACÇÃO OU REACÇÃO?
Sabe mesmo bem ter alguém que nos ajude quando estamos numa crise, não é? Alguém que te compreende sem que tu tenhas de explicar muitas coisas, que não te incomoda com perguntas curiosas, mas te escuta pacientemente - durante horas a fio se tiver de ser. Alguém que não diz - já me contaste isso duas vezes! Alguém que está sempre por perto - em todo o caso. Quando te sentes um pouco melhor, deixa-te em paz. Se ficas para trás, ele está logo ao pé de ti, dá-te a mão e - com ou sem palavras - mostra-te: tu podes contar comigo, não te deixo só.
Sabias que na vida de Jesus houve uma noite em que Ele sentiu falta de uma pessoa assim? Foi no Jardim de Getsêmani, a poucos passos de Jerusalém. Jesus sentia-Se mal. Era, por assim dizer, a última paragem antes da cruz, aquela em que Ele ainda poderia sair do Seu caminho. Atormentava-O a pergunta se Ele seria capaz de tomar sobre Si os pecados do mundo - portanto, também os teus e os meus pecados. Ele tinha medo de sucumbir sob esta carga pesadíssima. Ele temia as consequências de um possível fracasso. O que mais Lhe custava era a ideia de que o pecado do mundo Lhe vedasse para sempre o caminho de regresso ao Pai. Ele amava o Seu Pai acima de tudo. Ser separado d'Ele para sempre - essa ideia era absolutamente insuportável.
Consegues ímaginar que Jesus sentisse a falta do apoio e da proximidade dos Seus discípulos numa situação dessas?
Seria exigir demais a todos os doze, pensou Jesus.
Por isso escolheu três deles, aqueles que Lhe estavam mais próximos: Pedro, Tiago e João. E disse-lhes - "Quase sucumbo ao peso que tenho de carregar. Fiquem comigo e não me abandonem." Mas os três adormeceram, não só uma vez, mas repetidas vezes. De cada vez que Ele os procurava na Sua profunda dor, encontrava-os a dormir. Decepcionante, não é?
E nós também ainda continuamos a dormir?
Pensa nisto!
Como Baratas Tontas!
[Para ver o vídeo legendado em Português tens que activar as legendas no triângulo do lado direito.]
Cada vez mais as nossas vidas são tão ocupadas que não temos tempo nem para pensar, nem para reflectir.
A nossa mente está sempre ocupada, quer seja com as ocupações do dia-a-dia ou com o stress do excesso de informação e aquilo que passa no mundo que nos rodeia.
Passamos os dias a correr de um lado para o outro, enfim, …tipo baratas tontas.
É a escola que nos exige muito, é o trabalho que exige de nós o máximo debaixo do stress da possibilidade iminente do desemprego, são as nossas relações de amigos, familiares, de trabalho, na escola,... tudo exige de nós o máximo.
Com tudo isto há algo que nos vai escapando, os dias vão passando freneticamente e começamos a perder a paciência. A paciência para fazer o que quer que seja, a paciência para ouvir e até a paciência para estar.
Acabamos por perder a nossa tolerância e talvez comecemos a encarar todas as situações que se nos deparam com uma atitude defensiva.
Acabamos por começar a afastar aqueles que até mais amamos,... A paciência esgotou-se. Irritamo-nos facilmente até com os nossos amigos mais próximos, com os nossos pais, com a nossa namorada ou namorado, com o nosso conjugue, com os nossos filhos, etc....
Esquecemos o principal, esquecemos o que é mais importante,... Talvez porque no meio de toda essa vida frenética nos esquecemos de passar algum tempo com o nosso Deus, de conversar com Ele, de o conhecer melhor.
Talvez a cura seja , como já ouvi dizer aqui por casa, passar uns minutos com Deus todos os dias e depois ouvir um bocadinho o silêncio.
Não te afastes daqueles que te amam e tu amas, dedica-lhes algum tempo cada dia.
Ama e também receberás amor.
Nesta vida as pessoas são mais importantes do que as coisas.
Deus também já te amou primeiro.
“Porque Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
LOVE, LOVE, LOVE....
Durante estes primeiros dias de maio as nossas estradas enchem-se de peregrinos com direcção a Fátima. Ao vê-los ponho-me a pensar sôbre a minha vida cristã e até que ponto nos entregamos totalmente a Ele e se Cristo alguma vez nos pediu algum tipo de penitencia, sacrifício ou flagelo.
A única resposta que me vêm á cabeça é “ Deus é Amor” [1 João 4:16],um pai que ama não gosta de ver os seus filhos sofrer só para o contentar.
Não quero com isto julgar ninguém sôbre o que para alguns parece ser um acto de fé.
Gostava mais que nos virássemos para outro aspecto e pensássemos um pouco na situação da nossa vida com Cristo e qual é a relação que EU tenho com ELE.
Talvez, às vezes, também nos façam falta uns momentos ou dias de “introspecção espiritual” para vermos em que ponto nos encontramos na nossa relação.
Ok, Ele não nos pede sacrifícios, Ele apenas nos pede que voluntariamente O amemos, que retribuamos o Seu amor por nós.
Sabemos que na vida do Cristão todos os dias são um degrau para chegar ao topo. A vida de um Cristão é um progresso constante.
Como em qualquer relação o conhecimento mútuo nunca termina a aperfeiçoa-se cada dia.
Apesar de inúmeras vezes em vez de subir descermos não devemos tirar os olhos daquele que lá no topo nos espera de braços bem abertos.
Se ontem deste um paço atrás, se ontem desceste um degrau, lembra-te de que é já HOJE, AGORA, que deves retomar a caminhada, a subida, sem sacrifícios, apenas amando e conhecendo Aquele que já te amou primeiro, Aquele que já TE OFERECEU a vida eterna.
TU só tens que aceitá-la.
É esta a caminhada que Cristo te pede para fazer.
Lembra-te, se tu o aceitares Ele vai fazer a caminhada ao teu lado.
Eu Também Quero Experimentar!
"Próximo das quatro horas da madrugada, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima das águas." Por cima das águas! Isso era demais para eles. Não é de admirar que eles, no seu cansaço, pensassem que era um fantasma. Eles não reconheceram o seu Mestre. Jesus teve que os sossegar de longe: 'Sou eu, não temais!"
Ou Pedro reconheceu a voz, ou foi o mais rápido do grupo. De qualquer modo, ele respondeu: "Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas."
O que é que acham da reacção de Pedro? Impensada?
Infantil? Eu acho que é perfeitamente compreensível. Condiz perfeitamente com ele. Pedro não seria Pedro se não tivesse reagido assim! Ou pensas que o seu comportamento é atrevido? Será que ele só se quer armar perante os colegas que estão no barco? Para lhes mostrar: "Seus medricas! Agora vou mostrar-vos como é! Estava Pedro a mostrar as suas capacidades?
A lista das possíveis razões para o seu comportamento é longa. Possivelmente Ele só queria estar perto de Jesus. Sim, certamente.
Sabes o que é que eu imagino? Pedro tinha duas razões para se comportar assim: por um lado ele queria viver qualquer coisa; pois ele gostava de viver novas experiências. Podes sentir isso? Eu não conheço o teu ambiente familiar ou da igreja. Se calhar tu tens mesmo muito a ver com as pessoas que são conservadoras. Elas sentem-se seguras, se tudo decorrer como de costume e segundo as regras, se nada de anormal acontecer, nada a que elas não estejam habituadas, quando elas sabem em que é que podem confiar, quando tiverem o controlo do barco os pés assentes no chão, por assim dizer. Se for este o caso, então podes sentir pena por seres uma pessoa que gosta de novas experiências. Tu anseias por novas formas, novos caminhos, não queres que a tua fantasia e criatividade se enferrujem. Tu temes a rotina, o poder do hábito, finalmente pede-se criatividade na profissão, e nós vivemos num mundo de inovações!
Consegues entender Pedro um pouquinho melhor? Ele queria viver algo, algo novo! E como é que Jesus reagiu a isso? Mais ou menos assim: "seu gabarola! Fica onde estás! O que é que tu queres verificar? Amadurece! Cresce na fé! Acautela-te! Conforma-te! Aprecia o que tens! Mantém-te na média! Tu não podes passar sem chamar a atenção!? Não! Nada disso! Pelo contrário. Depois de Pedro ter pedido a Jesus: "Senhor se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas", Jesus respondeu-lhe: "Vem!" Simplesmente - como se o desejo fosse a coisa mais natural do mundo! E o que fez Pedro? Ele não pensou duas vezes: Ele saiu imediatamente do barco e foi ter com Jesus por cima das águas. Também simplesmente com se fosse a coisa mais natural do mundo. Como se Jesus assim o quisesse e desejasse.
Assim o quisesse? Sim, eu creio que Deus quer que nós tenhamos uma experiência! Porque Ele é um Deus vivo, não pode existir na fé nenhuma teoria obscura e maçadora. Deus quer que nós tenhamos uma experiência com Ele! É como se Deus tivesse colocado em cada um de nós o desejo imenso de viver uma vida de emoção. Jesus chama a isso "Viver em pleno", e com isso Ele quer dizer muito mais, do que apenas a vida quotidiana!
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