ALMOÇO CONVÍVIO - IASD FIGUEIRA DA FOZ - 2012

Saudades do Céu

O Caso Das Ervilhas


“Aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” (Gálatas 6:7)

Há muito tempo, em 1922, numa fazendo no sul da Califórnia, vivia um menino chamado Cain. Naquela época, toda a alimentação da família era cultivada na própria fazenda. Se iam à cidade, era apenas para trocar alguns dos seus grãos de sal, açúcar e, às vezes, guloseimas para as crianças. Em Julho daquele ano, chegou o tempo de semear as ervilhas que serviriam de alimento no próximo inverno.

Eram semeadas entre as fileiras no milheiral para que as suas garras pudessem subir pelos pés do milho e estarem prontas para a colheita em Outubro. Ficou sob a responsabilidade do pequeno Cain plantar as ervilhas. O pai instrui-o a ir na frente do cavalo que puxava o arado através do milheiral. Cain deveria colocar algumas ervilhas a cada passo que dava, e o cavalo ia cobrindo-as com o arado.

Tudo correu muito bem nas primeiras dez fileiras, até que Cain começou a sentir calor. O balde das ervilhas ficou mais pesado. Era verão, e o milho já estava mais alto do que a cabeça dele, o que bloqueava a brisa do verão. Estava tão quente que ele resolveu fazer uma pausa, pois estava bem mais adiantado do que o cavalo e o arado. Foi para debaixo de uma sombra de uma árvore, e ali arquitectou um plano que lhe causou um problema sério.

Ao voltar às fileiras do milho, pôs o plano em acção. Cavou um buraco fundo e enterrou ali todas as sementes de ervilhas.

Tudo correu bem, até que começou a chover. Três dias mais tarde, as ervilhas brotaram. O pai foi inspeccionar o campo. As primeiras oito fileiras estavam perfeitas. As seguintes apresentavam sérios problemas. Em alguns lugares não tinha nada; noutros, muitas nasceram ao mesmo tempo. Até que o pai chegou ao lugar onde o Cain, tina enterrado tudo o que havia no balde.

Quando o pai voltou do campo, a situação era grave. No final da conversa, o pai leu-lhe o verso do texto bíblico de hoje: “Aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” Cain aprendeu uma dura lição sobre a obediência.

Jesus quer que sejamos obedientes por uma boa razão: é bom para nós. E, além disso, se fizermos o que sabemos ser certo, nunca precisaremos de preocupar-nos se as sementes brotarão no lugar certo.

Histórias Inesquecíveis – Inspiração Juvenil
 Ani Kohler Bravo
[Fonte: www.iresgate.wordpress.com]

Lead Me

LETRA DA MÚSICA AQUI

Protecção Divina

“Se contra ti intentarem o mal e urdirem intrigas, não conseguirão efectuá-los.” (Salmo 21:11) Existe uma relação estreita entre os Salmos 20 e 21. No primeiro, o povo de Deus clama por auxílio diante dos inimigos. No seguinte, o povo canta e agradece a Deus a vitória concedida.
Você e eu, com certeza, já suplicámos o auxílio divino. Onde mais podemos ir quando sentimos que os recursos humanos falham? O que podemos fazer quando já não temos mais forças para lutar e os problemas da vida parecem devorar-nos?
A grande pergunta a que precisamos de responder hoje é: E depois?
Quando o perigo passou e o Senhor concede-nos a vitória desejada, quanto tempo paramos para agradecer a Deus?
No Salmo 21, David agradece a Deus, não só as vitórias que já foram alcançadas, mas as vitórias que ainda não foram concedidas. Esta é a lição de hoje.
A gratidão pelas bênçãos do passado não é apenas um acto de louvor e reconhecimento, mas também um factor imprescindível de esperança. Só sentiremos medo em relação ao futuro, se nos esquecermos dos grandes feitos de Deus no passado. Pequenos grandes feitos. Grandes pequenos feitos. Coisas simples, como o facto de ter nascido, de estar vivo, de ter uma família, de poder andar.
A ingratidão é destrutiva. Aniquila em si a capacidade de olhar para o futuro, e fá-lo viver em constante temor.
O Salmista afirma: “Se contra ti intentarem o mal e urdirem intrigas.” Urdir é tramar, maquinar. É o que a aranha faz quando prepara a teia para prender a vítima. Fio a fio, dissimulada e lentamente, vai preparando a armadilha mortal. Alguém está a fazer isso consigo no trabalho, na escola ou na vizinhança?
Não tema. Olhe para o passado, veja como Deus o livrou tantas vezes.
Lembre-se de como cada dia em que, sem se aperceber, a mão poderosa de Deus o livrou de tantos perigos.
Seja grato a Deus e não tema. Viva com esperança e com a certeza de que está protegido pelas mãos d’Aquele que sempre cuidou de si. E “se contra ti intentarem o mal e urdirem intrigas, não conseguirão efectuá-los.”
A. Bullón

What Love Really Means

Será que Deus já não Respondeu?

De madrugada, ao estudar o capítulo 12 do livro de Atos, deparei-me com uma história curiosa e, ao mesmo tempo, fascinante. Depois de promover uma perseguição aos cristãos e mandar matar a Tiago, irmão de João, o Herodes Agripa I percebeu que isso era uma interessante estratégia política. “Agradava aos judeus”. Assim, um ícone do cristianismo, Pedro, é preso para ser executado depois da Páscoa. Chamam a atenção a segurança reforçada e os detalhes do encarceramento e libertação do apóstolo. Quatro escoltas. Duas cadeias. Acorrentado entre dois soldados. E, no meio da noite um anjo do Senhor efectua um resgate cinematográfico. Para Pedro parecia uma visão, um sonho. Porém, não há suspense. Com tranquilidade absoluta Pedro calça as sandálias e veste a capa. E lá vão os dois! Os cadeados caem. Os portões de ferro se abrem automaticamente. Da mesma forma se fecham. Ambos seguem pela rua deserta, àquela hora. De repente, Pedro está só. E livre! “Considerando ele a sua situação”, resolve ir à casa de Maria, mãe do evangelista João Marcos. Lá, como em outros lugares, estavam em oração e vigília pela libertação dele. Pedro bate no alpendre. A empregada, Rode, vai ver quem é. A surpresa ao reconhecer a voz de Pedro deixa-a “tão alegre” que volta apressada para dentro, ficando fora de casa a resposta da oração de todos. “Estás louca”, dizem os intercessores à Rode. Ela, porém, continua insistindo. “É ele, sim. É a voz dele!”. “Não é ele! Tu viste o anjo dele!”, argumentam. Enquanto isso, lá fora, Pedro continua batendo. Finalmente, todos vão para a rua e constatam “atónitos” que não precisam de orar mais. Deus já respondeu. Pedro está livre. O desfecho, nos versos seguintes, também é surpreendente. Para os guardas e para Herodes. Porém, o que me chamou a atenção em todo esse relato é que, quase dois mil anos depois, continuamos a agir da mesma forma, tantas vezes! Há uma necessidade urgente, um pedido, uma angústia e nos dedicamos à oração. Não é assim? Reuniões, correntes, vigílias, jejuns, etc. A falta de fé, porém, ainda continua afectando e, em alguns casos, até “atrapalhando” a comunicação de Deus. A resposta está ali prontinha, quantas vezes, diante de nós. Muitas vezes até antes mesmo até de nós a pedirmos. De olhos arregalados, porém, demoramos em reconhecer e receber a bênção. Estás a viver um drama familiar e tens orado insistentemente por uma solução? É um problema no teu emprego ou a falta dele? Deus é o maior interessado em ajudar-te. Ora, pede, clama, mas também para para ouvir o que Ele tem para te dizer. Às vezes falamos (gritamos) tão alto que não conseguimos ouvir a voz mansa e suave do Senhor dizendo: “Já respondi, meu filho. Abre a porta! A resposta está ali, esperando por ti”.
A. Menezes

He is able

...Feng



Dirige os meus passos nos Teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem. Salmo 17:5, ARC 
Há umas semanas atrás, contei a experiência de Hui. Hoje, vocês vão conhecer a experiência de Feng, o seu esposo. Ambos foram criados nas tradições budistas. Numa sexta-feira, sua esposa Hui estava para tomar o banho em preparação para o sábado. Eles moram no sexto andar de um edifício e naquela sexta-feira a água mal gotejava. Hui orou para que a água chegasse e ela pudesse tomar banho. Terminada a oração, a água veio com toda a pressão. Quando ela disse a Feng como Deus atendeu a sua oração, ele riu-se. Na sexta-feira seguinte, aconteceu a mesma coisa. Então, ele provocou-a perguntando:
 – Por que é que tu não fazes outra vez uma oração? Talvez o teu Deus mande água novamente.
 – É bom esclarecer que ele não era crente. Ela orou, mas a água não veio. Então, ele começou a brincar com ela. – Não oro mais por esse duche a não ser que tu ores comigo – disse ela.
Apanhado de surpresa, ele concordou com a ideia. Ambos se ajoelharam e ela orou. Confessou os seus pecados e disse a Deus que precisava da água para tomar seu banho e pediu que Ele mostrasse o Seu poder. Assim que se levantaram, ela correu para abrir o duche. E lá estava a água com toda a pressão. “Fiquei convencido e comecei a estudar a Bíblia. Deus mostrou-me, passo a passo, muitas coisas que eu precisava mudar na minha vida”, disse Feng.
Ele queria também parar de fumar, mas não conseguia. Orava pedindo ajuda a Deus e pediu que Hui orasse por ele também. Depois que começaram a orar, cada vez que tentava fumar a garganta doía-lhe e ele engasgava-se. Duas semanas depois, a garganta melhorou, o fôlego voltou ao normal e a mente parecia mais limpa. Então, ele começou a preparar-se para o batismo.
Seu testemunho final foi: “Fiquei convencido de que Deus é Todo-poderoso e que eu devia obedecer-Lhe. Preparei-me para o batismo e pouco tempo depois fui batizado.” “Far-me-ás ver a vereda da vida; na Tua presença há abundância de alegrias; à Tua mão direita há delícias perpetuamente” (Sl 16:11, ARC).