On My Knees

Alegrem-se Sempre

Regozijai-vos sempre. … Em tudo dai graças. I Tess. 5:16-18.

Um coração agradecido gera emoções positivas. Essas emoções positivas produzem subprodutos químicos saudáveis, os quais prolongam a vida. Mesmo na prisão, o apóstolo Paulo irradiava um espírito agradecido. Ele sabia que Deus, que está sempre no controle, o fortaleceria para que pudesse lidar com aquela situação.

Aqui está uma verdade eterna que o apóstolo reparte conosco, lá daquela prisão romana: "Tudo posso nAquele que me fortalece." Filip. 4:13.

Como prisioneiro em Roma, Paulo perdeu sua reputação. Seus inimigos amaldiçoaram o seu caráter. Ele perdeu sua liberdade, ficou confinado em uma cela romana ou sob prisão domiciliar. Sua saúde estava debilitada. Durante o seu ministério, ele foi apedrejado; foi rudemente espancado. Caminhou muitos quilômetros sem comida. Ele passou por um naufrágio. Por três dias, lutou para sobreviver a uma forte tempestade. Freqüentemente, ele esteve perto de morrer. Mesmo assim, em todas as experiências da vida, a fé do apóstolo permaneceu forte. Sua fé continuava a crescer nas horas mais difíceis. O poder do Deus vivo o fortalecia.

O poder de Deus é mais do que adequado para todas as tragédias da vida. Eis aqui algo pelo que devemos ser muitíssimos agradecidos. Podemos enfrentar cada um dos assaltos de Satanás, cada um dos seus ataques, e cada uma das suas tentações mediante o poder do todo-poderoso Filho de Deus. É Ele quem nos fortalece, nos confere poder e nos liberta. Quando as pessoas são fortalecidas pelo Espírito de Deus, elas têm coração agradecido, mesmo nas horas mais difíceis.

A vida de Paulo estava baseada em três princípios fundamentais:

1. Deus está no controle.
2. Deus me fortalecerá para que eu possa lidar com todas as situações.
3. Deus suprirá todas as minhas necessidades.

O que o está perturbando hoje? Por que não trazer todas as suas necessidades perante o Criador do Universo ainda hoje? Você pode alegrar-se. Um amoroso Deus conhece suas necessidades. Ele dedicou todos os recursos do Universo para supri-las. Houve algo no ano que passou pelo que você é agradecido? Por que não decidir viver uma vida plena de ações de graça neste novo ano?
Mark Finley

“Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos.”
(Luís Vaz de Camões)

“Gloriando-se na cruz”

“Gloriando-se na cruz” – Lição número 14 – 25 a 31 de Dezembro de 2011“Mas longe de mim esteja gloriar-me, a não ser na cruz do nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gálatas 6:14).
Que mensagem Paulo nos quer transmitir nos versículos 12 e 13 de Gálatas 6? Paulo nestes versículos está-se a referir aos seus opositores. No fundo o que ele está a dizer é que os cristãos judeus legalistas queriam conquistar a aprovação dos gentios mostrando a boa aparência, para que eles aderissem à circuncisão. E porque? “(...) para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.” ou seja, sabemos que “ Os dirigentes religiosos judeus continuavam a ter grande influência política em muitas áreas, e tinham o apoio oficial de Roma. (...) Requerendo a circuncisão dos Gentios e ensinado-os a observar a Tora, os perturbadores na Galácia teriam uma base de entendimento com os judeus locais. Não só isso lhes permitiria manter contacto amigável com as sinagogas, como também poderia fortalecer até os laços com os crentes judeus em Jerusalém(...)”.
Que diferença fez a cruz de Cristo no relacionamento de Paulo com o mundo? A Cruz naquele tempo não era algo em que alguém se podia gloriar mas sim algo vergonhoso e desprezível para os judeus. Só para ter uma ideia de como era vergonhosa a Cruz naquele tempo, mesmo que um cidadão Romano cometesse o maior crime de todos jamais poderiam ser crucificado. Mas para Paulo e como o autor da lição nos diz “Para um crente, a cruz de Cristo muda tudo.”. Nós também “morremos” naquela Cruz juntamente com Cristo quando O aceitamos como nosso Senhor Salvador. Torna-mo-nos uma “nova criatura” em Deus. A nossa velha vida já não existe mais. Isto é algo que não conseguimos fazer com as nossas próprias forças, independentemente do que possamos fazer. Este é um acto Divino em que Deus dá uma vida espiritual. E esta nova vida “envolve todo o processo de conversão: a acção regeneradora do Espírito Santo a levar ao arrependimento e à fé, o processo diário de mortificação e vivificação, o crescimento contínuo em santidade, conduzindo finalmente à conformidade com a imagem de Cristo.” Para Paulo “(...) a separação entre o crente e o mundo deve ser como se os dois tivessem morrido um para o outro.”
Agora em que aspecto é que a conclusão de Gálatas é diferente das outras cartas? Esta conclusão da carta aos gálatas termina com um apelo pessoal da parte de Paulo. Ele mesmo diz “Vede com que grandes letras vos escrevi de meu próprio punho.” (Gálatas 6:11). Quase que podemos imaginar Paulo como o pai dos gálatas a suplicar-lhes para que eles voltassem ao caminho correcto. “E a todos os que andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre os Israel de Deus.” (Gálatas 6:16).
Que tu possas entregar o teu coração a Deus para que assim o teu comportamento seja o espelho do carácter de Jesus Cristo. Confia em Deus e quando o teu coração estiver n’Ele, tudo o resto virá.
Vai começar agora um novo ano. Desejo que neste novo ano tu possas realizar uma mudança na tua vida, não a nível físico mas a nível espiritual. Não deixes que o mal ou as tentações triunfem sobre ti nem que abalem a tua fé. Que a partir de agora possas TU começar uma nova vida em Deus e que “A graça do nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém”.
R.M.

"I Will Carry You"

O Evangelho e a Igreja

Começamos o estudo desta lição com a pergunta de Domingo “Como devem reagir os cristãos quando um companheiro crente cai nalgum tipo de comportamento pecaminoso?” ou seja, quando um companheiro cristão tem um certo tipo de comportamento que não corresponde à natureza nova que vimos na semana passada. De acordo com Gálatas 6:1 Paulo está a pensar em duas situações diferentes (um cristão cometer um erro e ser surpreendido por outro cristão nessa situação e/ou ele próprio ser surpreendido com um comportamento errado) e também temos de ter em conta que “A palavra traduzida por “ofensa” ou “falta”, que vem do grego paraptoma, não se refere a um pecado deliberado, mas, sim, a um erro, a um lapso, a um passo em falso”. E o que é que Paulo recomenda? Em Gálatas 6:1 temos a resposta a esta pergunta quando nos é dito “(...) corrigi o tal com espírito de mansidão.” ou seja “devemos cuidar com gentileza dos nosso irmãos e irmãs, que tropeçam e caem, ao andarmos juntos no caminho para o reino de Deus.”.
A certa altura vemos Paulo a fazer uma advertência aos Gálatas contra o orgulho espiritual. Porque esta advertência? Por vezes podemos pensar que somos melhores que o meu companheiro cristão porque ele caiu um tentação e eu não só não caí como também o ajudei a levantar-se. Sabemos pelas lições anteriores que os Gálatas tinham um “histórico” de legalismo. Paulo tinha a perfeita noção disso e tinha de os alertar para o facto de que, é muito fácil qualquer ser humano cair em tentação, mas os Gálatas com este passado talvez seria mais fácil caírem num orgulho espiritual. Paulo então diz “Não nos tornemos convencidos, irritando-nos uns aos outros (...)” (Gálatas 5:26), ou seja, desconfiem de vocês mesmos para que não possais cair no mesmo erro ou porventura tornarem-se orgulhosos dando lugar novamente à velha natureza.
Agora vemos que Paulo não só incentiva os Gálatas a levar as cargas dos crentes caídos como associa isso com o cumprimento da lei de Cristo. De que maneira ao levarmos as cargas do nosso irmão podemos estar a cumprir a lei? Em Gálatas 5:14 diz “Toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”. Paulo tem a noção de que a lei de Cristo está relacionada com o amor que cumpre a lei de Deus. Paulo está a incentivar a observar a lei de Cristo segundo o princípio do amor, ou seja, não nos devemos ficar só pelo que lemos, ouvimos e aprendemos, mas irmos sim ao espírito da lei que é viver essa mesma lei pelo amor. Ao fazermos isso estaremos a levar as cargas dos nossos irmãos e ao ajudarmos o nosso próximo segundo o princípios da lei do amor, a lei de Cristo, nós estaremos a cumprir a lei de Cristo. Mas “não é intenção de Deus que carreguemos sozinhos todos os nosso fardos. Infelizmente, muitas vezes estamos muito mais dispostos a ajudar outros a levarem as respectivas cargas do que estamos muito mais dispostos do que estamos em consentir que outros nos ajudem a suportar as nossas. O apóstolo condena esta atitude de auto-suficiência como sendo orgulho humano (...). Esse orgulho não só nos priva do consolo dos outros, mas também os impede de cumprirem o ministério a que Deus os chamou a realizar.”
Para concluir temos de ter em conta que nós colhemos aquilo que semeamos. “(...) Somos livres de escolher, mas não somos livres de escolher as consequências da nossa escolha. Embora Deus nem sempre nos livre das consequências terrenas dos nosso pecados, não nos devemos deixar dominar pelo desespero devido às más escolhas que fizemos. Podemos regozijar-nos por Deus ter perdoado os nosso pecados e nos ter adoptado como Seus filhos.”
Façamos pois o bem ao nosso próximo e com amor no coração possamos também ajudar o nosso amigo cristão a levar as cargas. “A indicação de que Deus está entre o Seu povo vê-se no espírito semelhante ao de Cristo manifestado dentro da igreja.”
Que Deus te abençoe grandemente e não te esqueças, estuda sempre a tua lição ;)
R.M.

Chris Tomlin - How Great Is Our God (World Edition)

Viver Pelo Espírito

Na semana passada estudámos a liberdade que cada um de nós pode obter em Cristo Jesus a partir do momento em que o aceita como seu Salvador.
Esta semana o título da lição é “Viver Pelo Espírito” e vem no seguimento da lição da semana passada. Agora que vimos que podemos obter a liberdade em Cristo, vamos aprender como é que podemos ter uma vivência com Ele através do Espírito Santo.
Vamos começar por responder à pergunta que nos é feita na lição de Domingo que é a seguinte “O que é que o conceito de “andar” tem a ver com uma vida de fé?”. “Andar” era uma metáfora usada pelo apóstolo Paulo, baseada no Antigo Testamento. Este “andar” referia-se ao comportamento que uma pessoa deve ter. Paulo também usa esta metáfora com o objectivo de dizer aos gálatas para andarem no caminho certo que os iria levar à vida eterna através do Espírito Santo, ou seja, o caminho que Cristo nos mostra ainda hoje. Não nos esqueçamos que o Cristão pode escolher andar no Espírito mas é o Espírito que o faz andar nesse caminho.
A Lição de Segunda-feira também nos faz uma pergunta bastante interessante. ““Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e este opõem-se um ao outro para que não façais o que quereis.” Já experimentou, na sua própria vida como crente, a difícil e dolorosa realidade destas palavras?” O conflito a nível espiritual começa a surgir quando nascemos de novo pelo Espírito. Não quer isto dizer porém que os não-cristãos nunca passem por problemas morais. Certamente que passam. Temos que ter em mente que os Cristãos nascidos de novo vão ter sempre um conflito entre o espírito e a carne. Ainda assim esse conflito pode ser apaziguado. Paulo diz-nos em Romanos 7:15 “O que faço não o entendo. Pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.”. Podemos lutar contra a vontade mas temos de nos lembrar que é o Espírito Santo que nos encaminha para fazer o que está certo.
““Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.” Em que aspectos a obediência aos Dez Mandamentos reflecte o fruto do Espírito, tal como é expresso nestes versículos?” O fruto do espírito é um só mas nove aspectos. Imaginemos uma laranja cortada em nove gomos. O fruto é o mesmo mas dividido em nove partes que constituem a laranja. Vemos que Paulo está de acordo com Jesus. E porquê? Porque também Jesus tinha tornado claro que o amor a Deus e ao próximo era o dever de todo o Cristão e reparamos que Paulo começa por anunciar amor (ou caridade em algumas versões da Bíblia) em primeiro lugar de todas as outras virtudes enunciadas. “O facto de Paulo colocar o amor como a primeira das nove virtudes não é por acaso. Ele já sublinhara antes, em Gálatas 5:6 e 13, o papel central do amor na vida cristã e inclui-o nas suas listas de virtudes noutras passagens(...)”.
“Qual é o segredo para se viver um vida em que o Espírito domina sobre a carne?” Em Gálatas 5:16-26 temos 5 acções indicadas por Paulo que descrevem o tipo de vida em que o Espírito domina. A primeira é “andar” em Espírito. O segundo é que devemos “ser guiados” pelo Espírito ou seja, o Espírito deve dar orientação ou dirigir o caminho que cada um de nós deve seguir. A terceira acção é “viver” em Espírito. Nascemos de novo em Cristo e passamos a ter uma vida segundo os princípios do Espírito. A quarta é muito parecida à primeira mas este “andar” no Espírito é diferente na medida em que é um termo militar que pode significar por ex. Agir de acordo. E a última é “crucificar” a carne. Ou seja a morte do velho eu para dar lugar ao Espírito Santo.
“Embora, na vida de todos os crentes, exista um conflito entre os desejos da carne e os desejos do Espírito, a vida cristã não tem de estar condenada ao fracasso. Uma vez que Cristo venceu o poder do pecado e da morte(...)”. Não percas tempo e dá lugar a Cristo para que possa actuar na tua vida e assim conduzir-te à vida enterna.
Que Deus te abençoe grandemente e não te esqueças, estuda sempre a tua lição ;)
R.M.

A child of God

The Adventist Development and Relief Agency (ADRA) is an international network present in 125 countries around the world.Established in 1956, ADRA helps people without regard to age, ethnicity, gender, political or religious association.

ADRA international: http://www.adra.org/

Dez Menos Um = Zero

Tu ordenaste os Teus mandamentos, para que os cumpramos à risca. Sal. 119:4.
Imagina isto: Eu dou-te a receita de um bolo de chocolate. Escrevo tudo num papel: ingredientes, medidas e o tempo, trinta minutos no forno a trezentos graus. Tu segues passo a passo as prescrições. Só mudas um detalhe, ao invés de deixar o bolo no forno por trinta minutos, decides deixá-lo por cinco horas. Terias no fim um pedaço de carvão.
Imagina outro quadro. Estás com uma pneumonia e vais ao médico. Ele dá-te a prescrição. Segues tudo á letra, só que em vez de tomares o antibiótico de oito em oito horas, decides tomar o frasco todo de uma só vez. Morrerias de certeza ou não te escaparias de uma visita ao hospital.
Há pessoas que acham que as recomendações divinas não funcionam. Essas pessoas não seguem as prescrições divinas “à risca”, como é o conselho do salmista no versículo de hoje.
Os eruditos não sabem definir quem foi o autor do Salmo 119, mas quem quer que tenha sido, escreveu-o por inspiração divina. Com clareza e contundência.
Os ensinamentos divinos não foram dados ao ser humano para que ele os discutisse ou os adaptasse, mas para serem cumpridos “à risca”. Qualquer outra atitude por parte do homem é temerária, perigosa e fatal.
Escrevo esta meditação no avião que me conduz de São Paulo a Buenos Aires. São exactamente 23:05. A hospedeira acaba de anunciar que o avião vai começar o procedimento de descida. Estamos já a finalizar o voo de três horas e eu pergunto: O que seria dos passageiros se o piloto decidisse não seguir um “pequeno detalhe” como soltar o trem de aterrissagem?
Vale a pena rever os nossos “procedimentos” todos os dias. Estou a seguir “à risca” as recomendações divinas? Observar tudo e deixar de lado apenas um assunto, por insignificante que pareça, pode ser fatal.
O que não está funcionando na tua vida? O casamento? Os negócios? A escola? A tua vida sentimental? Olha para os conselhos divinos e pede forças a Deus para seguir esses conselhos “à risca” e verás como muita coisa vai mudar. Clama ao Senhor hoje e diz: “Tu ordenaste os Teus mandamentos para que os cumpramos à risca.”
A. Bullón

Liberdade em Cristo

Introduzimos a “Liberdade em Cristo” com o seguinte versículo “Estais, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da escravidão.” (Gálatas 5:1).


Que escravidão é esta que Cristo nos libertou?

Paulo está a referir-se à servidão e condenação da lei (mais uma vez surge a questão de que pela lei ninguém é salvo e como infractor da mesma está a ser condenado), à servidão ao pecado, ou seja, a incapacidade de obedecer à lei, de forma perfeita, na condição humana, à escravidão resultante do pecado que é a morte eterna e ainda a servidão ao próprio Satanás, visto que é o “príncipe do mal” porque o próprio Jesus diz: “(...) todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.” (João 8:34) e nós ao cairmos em pecado, estamos a “ser escravos” de Satanás.

É contra esta escravidão que Paulo está a “batalhar” para que os Gálatas não “torneis a colocar-vos debaixo do jugo da escravidão”.

E Paulo usa tal intensidade na expressão “Estais, pois, firmes na liberdade (...)” que o próprio autor da lição diz que “A energia e a intensidade do tom do apóstolo levam as suas palavras a quase saltarem da página para a acção. (...) Paulo queria que este versículo sobressaísse como um cartaz gigantesco.

A liberdade em Cristo sintetiza todo o argumento do apóstolo e os Gálatas estavam em perigo de ficar sem ela.” De facto a verdadeira preocupação de Deus é de nos libertar das coisas que nos possam prender a este mundo e também aquilo que pode por em causa o nosso relacionamento com Ele.
“Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, porém, a liberdade para dar ocasião à carne; mas servi-vos uns aos outros pelo amor.” (Gálatas 5:13). A Lição da Escola Sabatina remete-nos para a seguinte pergunta na lição de Quarta-feira que é a seguinte: “Que potencial mau uso da liberdade queria Paulo impedir que os Gálatas fizessem?”

O que Paulo tem receio é da potencial confusão na ênfase que dá à graça e à liberdade Cristã. Essa mesma confusão poderia levar os Gálatas a pensar que se eles eram libertos em Cristo, se a salvação é pela fé e pela graça de Deus então podemos fazer o que quisermos.

E Paulo tenta destruir essa confusão. E de que maneira? Paulo no versículo 13 diz para não darem como que uma oportunidade à carne (natureza humana), não ceder à escravidão mas antes para “servi-vos uns aos outros pelo amor”.

E será que isto nos irá conduzir à verdadeira liberdade? Estamos porém conscientes de que este mundo nada oferece, muito pelo contrário, está cheio de egoísmo, ódio, cheio de pecado. E se pensarmos um pouco vemos que a sociedade de hoje em dia está fragilizada com estes problemas, e o que Paulo tem em mente é a sociedade Cristã em que cada um vive e faz do próximo a sua maior preocupação. E Paulo ainda vai mais longe, ao desafiar todos na sociedade. Porque? Se todos nós tivermos como princípio moral “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” e se trabalharmos em prol do próximo então conseguiremos obter a sociedade perfeita. “A nossa liberdade não é para autonimia do eu, mas para escravatura mútua de uns para com os outros com base no amor de Deus.”
A lição de Quinta coloca uma pergunta bastante interessante. “Como é que se reconciliam os comentários negativos de Paulo acerca de “guardar a lei” (Gál. 5:3) com a afirmação positiva de que “toda a lei se cumpre” (Gál. 5:14)?” Paulo de forma alguma está-se a contradizer.

No versículo 13 do capítulo 5 vemos a palavra “guardar” e no versículo 14 do capítulo 5 vemos a palavra “cumpre”. Antes de mais, ambas as palavras têm sentido diferentes. Uma coisa é guardar a lei, outra é cumprir. Paulo quando se refere a “guardar a lei” quer dizer que ao agarrar-se à letra da lei esquece-se o espírito da mesma. Com o nosso próprio esforço não vamos para além da “letra de lei”.

Agora, quando Paulo usa o termo “cumprir a lei” ele está a pensar que quando realmente temos a lei escrita no coração não só observamos a lei à letra como também o espírito da lei é também cumprido. “(...) Paulo se refere positivamente à observância cristã da Lei, nunca a descreve como “guarda da lei”. (...) Isto não implica que aqueles que encontraram a salvação em Cristo, não obedecem. (...) Paulo diz que estes “cumprem” a Lei. Ele quer dizer que o verdadeiro comportamento cristão é muito mais do que a obediência exterior apenas “guardar” a lei;”.

Em Mateus 7:12 Jesus diz “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o vós também a eles, pois esta é a lei e os profetas.”

O amor é a essência de tudo o que está escrito na Bíblia, inclusive dos Dez Mandamentos, e assim ficamos a saber que ao obedecermos aos quatro primeiro mandamentos (Êxodo 20) nós estamos a revelar amor para com Deus e ao observarmos os últimos 6 mandamentos estamos a demonstrar amor para com o próximo.

Gálatas 5:14 diz “Toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

Paulo está a dizer para seguirmos o exemplo de Jesus indicando assim que o cumprimento da lei é o amor.
“Liberdade é uma das Palavras favoritas do apóstolo Paulo para definir o evangelho. Inclui não só aquilo que Cristo fez por nós ao nos libertar da servidão do mundo, mas também a maneira como somos chamados a viver a vida cristã. (...) Cristo não nos libertou para que nos possamos servir a nós mesmos, mas para que possamos dar a vida em ministério a favor do nosso próximo.”
Que Deus te abençoe grandemente e não te esqueças, estuda sempre a tua lição ;)
R.M.

Ensaio Com Bolachas

Não Te Esqueças!!!

(Espera) Um Pouco Mais

Espera um Pouco Mais

Porque não passa de um momento a Sua ira; o Seu favor dura a vida inteira. Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã. Sal. 30:5.
Com frequência, o ser humano relaciona a enfermidade com algum castigo divino. É verdade que a Bíblia menciona muitas vezes a ira divina que, em hebraico, é Jarah. Mas, nem de longe, ela pode ser comparada com a ira pecaminosa do homem, em hebraico qatsap.
Já imaginou Deus como um pai zangado, com o rosto vermelho, dizendo impropérios, lançando fogo pelos olhos e correndo atrás do filho para castigá-lo? No entanto, na hora da dor, David achava que Deus lhe estava a “bater”.
No salmo de hoje, o salmista agradece a Deus porque a enfermidade passou. Nesta vida, tudo passa. Passam a alegria e os momentos bons. Graças a Deus, também passam os momentos maus. O contexto dá a entender que David acabava de sair de uma enfermidade que quase o levara à morte. “Senhor, meu Deus, clamei a Ti por socorro, e Tu me saraste. Senhor, da cova fizeste subir a minha alma; preservaste-me a vida para que não descesse à sepultura.” Sal. 30:2 e 3.
O Deus que curou a David é também o teu Deus. Portanto, se neste momento estás doente ou tens um ser querido enfermo, deposita toda a tua confiança no Deus que “sara” e que “preserva a vida da sepultura”.
Sei que quando a dor toca a vida de uma família, todas as pessoas se sentem imersas em sombras. Ninguém entende nada. Tudo parece escuro. Nessas horas, pode vir o choro. Mas lembra-te que a alegria virá pela manhã. Essa é a promessa divina.
O patriarca Job poderia falar da sua própria experiência. O inimigo levou-o às profundezas da enfermidade e da desgraça. No meio das sombras, ele repetia constantemente: “Eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a Terra.” Job 19:25. E assim foi. Deus o restaurou, e o inimigo teve que engolir a gargalhada de aparente vitória. O sol de um novo dia brilhou na vida daquele homem fiel.
Portanto, não desesperes. Não desanimes. Não percas a fé. Deus nunca vai permitir que sejas provado em mais do que podes suportar. O teu redentor virá e não tardará.
Entretanto, repete: “Porque não passa de um momento a Sua ira; o Seu favor dura a vida inteira. Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã.”

Os Dois Concertos

“Os Dois Concertos” é o título da lição número 10. E para começar, temos de entender o significado da aliança ou concerto no contexto do Antigo Testamento. A palavra “concerto” vêm do hebraico traduzida por berit. Este conceito era muito usado no Velho Testamento e era uma relação jurídica estabelecida entre duas partes, que podiam ser duas nações, e regiam o seu comportamento segundo o acordo que era estabelecido. Mas para estabelecer o concerto recorria-se a um ritual que consistiam no abatimento de alguns animais sacrificiais, cortavam-se e fazia-se um corredor e as duas partes contratantes atravessavam aquele corredor prometendo assim obedecer ao contrato sob pena de o fim deles ser semelhante ao daqueles animais. Não nos esqueçamos que Deus tivera um concerto (concerto original) com Adão. “A natureza básica do concerto foi “obedeçam e vivam!” (...) A obediência era a inclinação natural da humanidade; contudo, Adão e Eva escolheram fazer aquilo que não era natural e, com esse gesto, não só quebraram o concerto da criação, como também tornaram os seus termos impossíveis de ser cumpridos pelos seres humanos, a partir de então corrompidos pelo pecado. Deus teve de descobrir um meio de restaurar o relacionamento que Adão e Eva tinham perdido. Fê-lo ao dar imediatamente início a um concerto da graça baseado na promessa de um Salvador.”
E vemos que Deus fez um contrato com Abraão. E que contrato foi esse? Deus fez uma promessa a Abraão (que parecia impossível de acreditar) que exigia da parte de Abraão uma fé enorme, e era tão difícil de acreditar que Deus manda Abraão sacrificar animais e fazer o mesmo corredor (ritual que seguia padrões humanos) e logo após Abraão passar o próprio Deus também passa. E Deus faz isso para comprovar que estava empenhado na promessa que Ele fazia ao ponto de por a sua vida “em jogo”. E que promessas eram essas? Deus deu a promessa de que Abraão iria ter um filho de carne com Sara (sabendo nós que já era de longa idade) e desse mesmo filho, que seria o herdeiro, surgiria uma grande nação que seria enormemente abençoada por Deus.
A lição também nos faz as seguintes perguntas: Por que motivo o apóstolo Paulo tem uma opinião tão depreciativa do incidente com Agar? Que ponto crucial sobre a salvação defende Paulo por meio do uso que faz deste episódio do Velho Testamento? Tenhamos em mente a história de Agar (Génesis 16), e sabendo que Agar, do relacionamento com Abrão, concebera Ismael, Paulo diz que Ismael nasceu segundo a carne. O que Paulo diz é que Ismael nasceu segundo os meios naturais que qualquer outro ser humano nasce e não segundo a promessa de Deus. Esse filho seria Isaque que mais tarde iria nascer. Paulo usa este exemplo de Agar comparando-a com o concerto do Monte Sinai e porque? Paulo dá este exemplo na medida em que este concerto era entendido pelos Judeus e os Judeus Cristãos que estavam a desencaminhar os Gálatas. Paulo estava na verdade a dizer era a maneira como os Judeus interpretavam esse concerto fazia com que eles dependessem da lei e fizessem da mesma um instrumento para a salvação. E Paulo mais uma vez diz que não era esse o meio para a salvação. Na verdade o importante era o concerto feito com Abraão na fé e é a partir dessa relação de fé com Deus que nos dá a Salvação.
“O novo concerto é o concerto eterno de graça primeiramente estabelecido com Adão e Eva depois do pecado, renovado com Abraão e finalmente cumprido em Cristo.”. Temos hoje a possibilidade de estabelecermos uma relação com Deus e de um dia estarmos com ele no Reino Celeste. Deus fez-nos a promessa de que irá voltar para nos buscar e por isso te peço hoje que não percas mais tempo em aceitar essa promessa e que possas estar de braços bem abertos para o receberes como teu Salvador pessoal.
Que Deus te abençoe grandemente e não te esqueças, estuda sempre a tua lição ;)
RM

When

Pouco a Pouco

Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que
ajunta à força do trabalho terá aumento
.
Prov. 13:11.

O maior roubo da história foi executado em Knightsbridge, em
Londres (Inglaterra) a 12 de Julho de 1987por dois homens que entraram num banco com a desculpa de alugar um cofre. Só que ninguém reparou que eles estavam armados com pistolas. Assim foi muito fácil dominarem o gerente e os seguranças e levar os 112,9 milhões de dólares para casa. Para não serem incomodados durante o assalto, penduraram placas a dizer que o banco estava fechado temporariamente.

O texto de hoje descreve a fragilidade ou a inutilidade do dinheiro ganho facilmente.
As pessoas sábias seguem um caminho muito melhor, obedecem ao conselho divino. O conselho de Deus hoje, na Nova Versão Internacional da Bíblia, diz: “O dinheiro ganho com desonestidade diminuirá, mas quem o ajunta aos poucos terá cada vez mais.”
Há duas expressões que devem ser consideradas: “trabalho” e “aos poucos”. O trabalho é um dos poucos caminhos honestos para conseguir dinheiro.
Outros poderiam ser a herança ou algum presente oferecido por amor. Pede a Deusforça, saúde, iniciativa, diligência e sabedoria, como fez Salomão. O trabalho é a maior bênção outorgada por Deus ao ser humano.
A expressão “aos poucos” é talvez a mais difícil de ser compreendida e aceite. A natureza humana é apressada e imediatista. Quer tudo hoje, aqui e agora. Talvez por causa da fugacidade e fragilidade da própria vida. Quem sabe pela ansiedade atrelada ao desejo de realização imediata. Não importa.
A realidade é que não temos paciência para esperar.
A expressão “aos poucos” não se encaixa na vertiginosa maneira de ver a vida. E, no entanto, o
plano divino para o ser humano está determinado pelo “aos poucos”.
Não cresces de um dia para outro. Não emagreces como resultado de uma fórmula mágica. Não envelheces num dia, nem te curas num minuto. Nada acontece em fracção de segundos. A vida e a natureza estão assinaladas pelo “aos poucos”. Só desse modo se constrói um império.
Senhor, ensina-me a ser paciente, a ver nascer e morrer o sol de todo dia.
Ensina-me a viver hoje, cumprir minha missão agora e a esperar que os resultados apareçam naturalmente. Faz tua esta oração, porque “os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento”.

O Apelo Pastoral de Paulo

Na lição da semana passada concluímos da seguinte
maneira: “Em Cristo fomos adotados na família de Deus como Seus filhos e filhas.
Como filhos de Deus, temos acesso a todos os direitos e privilégios inerentes a uma tal relação de família. Seria loucura relacionarmo-nos com Deus com base em regras e regulamentos. Seria como um filho pretender renunciar à sua posição e herança a fim de se tornar um escravo.” “Nós somos herdeiros de Deus, não por mérito próprio, mas devido à Sua graça.” Não desperdicemos a oportunidade de fazermos parte da família adoptiva de Deus, que possamos entregar o nosso coração a Deus e que possamos dizer “Eu quero ser herdeiro de uma nova vida e de uma vida eterna.”
Esta semana temos por título “O Apelo Pastoral de Paulo”. Vamos analisar um apelo da parte de Paulo muito amoroso e ao mesmo tempo preocupado. Paulo não queria que os falsos ensinadores influenciassem a vida dos Galácios negativamente.
Comecemos por ler Gálatas 4:12-20. Temos a oportunidade de ler o apelo pastoral da parte de Paulo para corrigir a igreja de um erro doutrinário. E porque é que Paulo faz este apelo? O que mais motiva Paulo a faze-lo era o grande amor que este tinha pelas pessoas e queria também que todos pudessem desfrutar da alegria da salvação. Paulo nutria esse sentimento e esse desejo de uma forma tão grande que diz em Gálatas 4:12 “Irmãos, rogo-vos...” e a palavra “rogo-vos” vem do grego deomai. Na verdade Paulo estava a suplicar. O objectivo de Paulo “não estava a procurar pequenas alterações nos Gálatas, mas uma transformação de tal maneira que vê-los seria Cristo”.
Vemos agora Paulo a desafiar os Gálatas para que “...sejais como eu...”.
Porque é que Paulo coloca este desafio? O que Paulo na verdade desejava era que os Gálatas fossem como ele na fé e confiança unicamente em Jesus Cristo para a salvação e não nas próprias obras. Paulo queria que eles fossem como ele em relação a dar mais valor num íntimo relacionamento com Cristo do que ao comportamento pois o comportamento é fruto de um relacionamento íntimo com Cristo. “ele fala de ser, não de fazer, Porquê? O problema em Gálatas não foi de comportamento vergonhoso ou de estilo de vida imoral, como tinha sido na Igreja de Corinto. A questão na Galácia tinha as raízes na própria essência do Cristianismo. Tinham mais a ver com “ser” do que com “agir”. Paulo não lhes estava a dizer façam como eu mas sejam o que eu sou.”
Mas sabemos que para Paulo fazer esse apelo, ele mesmo teve primeiro de se identificar com os Gálatas. “...embora o evangelho continuasse o mesmo, o método de Paulo variava consoante as pessoas que ele procurava alcançar.” Não quer com isto dizer que ao nos identificar-mos com alguém vamos pecar ou cometer os erros dessa pessoa mas sim adequar a mensagem à cultura/costumes aos dos ouvintes. Vemos na lição que “ele acreditava que havia limites até onde alguém deveria ir na contextualização do evangelho. (...) embora sendo livre para tentar chegar por diferentes maneiras a Judeus e a Gentios, essa liberdade não inclui o direito de viver um estilo de vida sem a lei.”
Em I coríntios 9:19-23 vemos que Paulo nos tenta ensinar que devemos contextualizar a mensagem de acordo à necessidade, capacidade do ouvinte.
“Nas igrejas da Galácia, o erro estava a suplantar a mensagem do evangelho, de forma aberta a descarada. Cristo, o verdadeiro fundamento da fé, tinha sido virtualmente renunciado a favor das obsoletas cerimónias do Judaísmo. Para que os crentes da Galácia fossem salvos das perigosas influências que os ameaçavam, o apóstolo viu que deviam ser tomadas as mais decisivas medidas, dadas as mais penetrantes advertências.” “Tendo apresentado uma série de argumentos pormenorizados e teologicamente sofisticados, o apóstolo Paulo faz agora um apelo mais pessoal e emocional aos Gálatas.
Roga-lhes que ouçam o seu conselho, lembrando-os do relacionamento positivo que em tempos partilham e do genuíno amor e interesse que ele sente por eles como seu pai espiritual.” “Ele não estava simplesmente a corrigir teologia: estava a procurar ministrar em favor daqueles a quem amava.”
Que Deus te abençoe grandemente e não te esqueças, estuda sempre a tua lição ;)

R.M.


Aqui é seu lugar

De Escravos a Herdeiros

Como podemos passar de Escravos a Herdeiros?
Vamos estudar isso mesmo nesta Lição número oito.
Comecemos por ler Gálatas 3:26. De que modo este texto nos ajuda a compreender qual é a nossa relação com a Lei, agora que fomos remidos por Jesus?
Tal como vimos na semana passada, no versículo 25 do capítulo 3 de Gálatas lemos a palavra “aio”.
O que é que o “aio” fazia?
Se estivermos bem recordados sabemos que “A palavra traduzida por “aio” (...), deriva da palavra grega paidagogos. (...) o paidadagogos também era responsável por se assegurar de que os filhos do seu senhor iam à escola e faziam o respectivo trabalho de casa.”
A Lei desempenha um papel na vida de cada um de nós parecida ao do aio. Mas assim como o aio terminava as suas funções quando as crianças atingiam a maior idade, a lei também cessa as suas funções após nos ter conduzido a Cristo. Claro que a Lei não desaparece, mas “Paulo diz que aqueles que chegam à fé em Cristo, já não são menores; o seu relacionamento com a Lei mudou porque agora são “filhos” de Deus adultos.”
Com a vinda de Cristo e com a fé que cada um de nós tem n’Ele nós somos justificados das faltas que cometemos.
A Lei continua a indicar-nos o caminho, mas não tem qualquer tipo de puder condenatório. Aquele que está ligado a Cristo por meio da fé recebe pela graça de Cristo a justificação e já não está sob a condenação da Lei. Assim sendo se Cristo faz parte da minha vida a Lei não terá o efeito condenatório porque quem vive em mim é Cristo Jesus.
Agora que importância tem o batismo na vida de cada um de nós?
O Versículo 27 de Gálatas 3 diz-nos “pois todos vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo.” O que é que isto nos quer dizer?
Nós ao sermos batizados estamos como que a permitir que Deus nos cubra a sua nudez com as suas vestes. “Paulo considera o batismo como o momento em que Cristo, como uma veste, envolve o crente.”. O batismo é um pacto, um compromisso que fazemos com Deus. A partir do batismo, para Deus, a nossa vida passada está enterrada, como se nada tivesse existido.
“A nossa união com Cristo, simbolizada através do batismo, significa que aquilo que é verdadeiro a respeito de Cristo é também verdadeiro a nosso respeito.”.
Sabemos que agora os crentes vão adquirir um estatuto, não por seus próprios méritos, mas sim pela redenção em Cristo Jesus. E que estatuto é esse? O que Paulo nos diz é que por meio da redenção de Cristo nós somos feitos filhos adotivos de Deus.
Como nos diz a lição “...adopção era um procedimento legal bem conehcido no mundo greco-romano.”
A lição ainda refere alguns privilégios da adopção tais como: o filho adoptivo tornava-se um verdadeiro filho; o adoptante tinha de educar correctamente a criança e prover as suas necessidades; o adoptante nao podia ser repudiado; a criança não podia ser usada como escrava; os pais naturais não tinham nenhum direito de reclamar a criança de volta. Eram estes os privilégios da criança adoptada já nos tempos dos gregos e romanos. Paulo usa este exemplo para nos dizer que cada um de nós temos todos estes direitos diante de Deus, que um filho tinha quando era adoptado por alguém, graças a Cristo Jesus. Temos o direito de ser considerados verdadeiros filhos como o próprio Jesus é o filho de Deus, temos o direito de ser cuidados e protegidos por Deus e temos o direito de herdar a herança que Deus possa ter.
“Em Cristo fomos adotados na família de Deus como Seus filhos e filhas. Como filhos de Deus, temos acesso a todos os direitos e privilégios inerentes a uma tal relação de família. Seria loucura relacionarmo-nos com Deus com base em regras e regulamentos.
Seria como um filho pretender renunciar à sua posição e herança a fim de se tornar um escravo.”
“Nós somos herdeiros de Deus, não por mérito próprio, mas devido à Sua graça.”
Não desperdicemos a oportunidade de fazermos parte da família adoptiva de Deus, que possamos entregar o nosso coração a Deus e que possamos dizer “Eu quero ser herdeiro de uma nova vida e de uma vida eterna.”
Que Deus te abençoe grandemente e não te esqueças, estuda sempre a tua lição ;)
R.Melo

Tan Solo He Venido - Juan Luis Guerra


Não vim pedir-te
Como de costume, Senhor
Mas antes de clamar a Ti
Tu já conheces a minha petição…

… Simplesmente vim
Para estar contigo
Para ser Teu amigo
Para partilhar com o meu Deus

Adorar e dar-Te graças
Para sempre obrigado
Pelo que fizeste, Senhor
Comigo…

A Ciência e o Cientista

Aconteceu em 1892. Um senhor de 70 anos viajava de comboio, tendo a seu lado um jovem universitário que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta.
Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimónia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita nesse livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião.
Somente as pessoas sem cultura ainda acreditam que Deus tenha criado o mundo em seis dias.
O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão e eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.
O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do casaco e deu o seu cartão ao universitário.
Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo, sentindo-se pior que uma ameba.
No cartão estava escrito:
Professor Doutor Louis Pasteur – Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França.

“Um pouco de ciência afasta-nos de Deus. Muito, aproxima-nos” (Louis Pasteur).

O Caminho Para a Fé


Na lição seis finalizamos dizendo o seguinte: “a Lei que Deus deu a Moisés no Sinai não invalidou a promessa de Deus. Aprendemos também que a Lei foi dada com o intuito das pessoas terem consciência da verdadeira grandeza do pecado. O reconhecimento do pecado fazia que as pessoas tivessem a necessidade de Deus. Que nós possamos esvaziar-nos do “eu” e dar esse lugar a Deus.”
“O caminho para a fé” é este o título da lição da Escola Sabatina número sete. Como o próprio título indica vamos ver e aprender o caminho que nos leva à fé. Se tivermos em consideração que Jesus disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida.” (João 14:6) e se tivermos em conta que a fé vai para além do crer mas sim baseado numa relação com alguém, numa aceitação mental de Deus poderemos certamente afirmar que este Jesus é a pessoa que está interessado em nos revelar o caminho para obtermos um relacionamento com Ele.
“A lei é contra as promessas de Deus?” (Gálatas 3:21). Foi esta a pergunta feita por Paulo aos seus opositores. E porquê? Paulo sabia que os seus comentários poderiam ser entendidos como uma visão depreciativa em relação à lei pelos seus adversários e Paulo faz esta pergunta retórica à qual responde “...De modo nenhum. Pois se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei.” (Gálatas 3:21). O que é que isto quer dizer? Sabemos porém que o mesmo Deus que deu a promessa da salvação também nos deu a lei e jamais poderá haver oposição uma em relação à outra porque a fonte é a mesma, Deus não se contradiz a si mesmo. Ambas têm a sua função na salvação. A lei (tal como referido na última lição) “foi dada com o intuito das pessoas terem consciência da verdadeira grandeza do pecado.”. A promessa oferece-nos a salvação por intermédio da fé em Cristo Jesus. É a promessa de que viria um Salvador e consoante a confiança que cada um de nós depositaria no Salvador poderíamos ser vivificados espiritualmente. Tal como Paulo nos diz “De modo nenhum.” poderá haver oposição. Uma mostra a nossa condição e a outra resolve-a.
Nós vemos que os Judeus opositores de Paulo tinham um conceito errado sobre a lei. E que conceito era esse? Tal como já temos vindo a estudar estes Judeus acreditavam que a lei era capaz de lhes dar a salvação. Eles estavam baseados nos cinco primeiros livros da Bíblia. Podemos ler que “Portanto os meus estatutos e os meus juízos guardareis, pois o homem que os cumprir, por eles viverá. Eu sou o Senhor.” (Levítico 18:5) e eles diziam que se esta promessa estava escrita, então é esta a promessa que nós reclamamos. A promessa era verdadeira mas isso implicaria uma obediência perfeita à lei. E como estudamos na lição número quatro, vimos que : “O Ponto que Paulo defende é que, independentemente de quão rigorosamente alguém tente seguir e obedecer à Lei de Deus, a nossa obediência nunca será suficientemente boa para Deus nos justificar, para nos declarar rectos diante de Deus (...) Paulo anuncia que isso é impossível pois isso implicaria uma observância perfeita desde o momento em que nascemos, até ao momento em que morremos e isso é impossível. Jesus foi o único a conseguir justificar-se pelas obras da lei.” Somente pela fé seríamos justificados em Cristo Jesus.
“De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados.” Paulo dá à lei um papel de professor. “A palavra traduzida por “aio” (...), deriva da palavra grega paidagogos. (...) o paidadagogos também era responsável por se assegurar de que os filhos do seu senhor iam à escola e faziam o respectivo trabalho de casa.” A Lei foi ordenada por Deus para o ser humano para nos alertar para o mal que fazemos.
A lei funciona como uma espelho. Quando nos levantamos de manhã e nos vemos ao espelhos conseguimos ver o que está mal connosco (por ex.: temos a barba por fazer, cabelo por pentear, etc). Mas o espelho só nos diz o que está mal e mostra o que temos de corrigir, o espelho não corrige por si próprio. Precisamos de algo mais para transformar o que está mal.
“A lei foi dada para apontar aos pecadores a sua necessidade de Cristo. Como aio, ela faculta instrução acerca de Deus e da protecção contra o mal. No entanto, como um disciplinador, ela também aponta a nossa pecaminosidade e faz soar a condenação. Cristo liberta-nos da condenação da lei e escreve essa Lei no nosso coração.”
Que Deus te abençoe grandemente e não te esqueças, estuda sempre a tua lição ;)

Ready to Fly

Como Atua o Amor

Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita. S. Mat. 6:2 e 3



Perguntaram certa vez a Ernest Shackelton, famoso explorador britânico da Antártica, qual tinha sido o momento mais terrível que ele passara no continente gelado. Alguém poderia pensar que ele contaria a história de alguma tempestade polar, mas não foi isso. Contou que seu mais terrível momento veio certa noite quando ele e seus homens estavam amontoados numa cabana de abrigo, tendo sido distribuídas as últimas porções de alimento.
Enquanto seus homens dormiam profundamente, Shackelton permanecia acordado, com os olhos semicerrados. De repente, viu um movimento sorrateiro de um de seus homens. Olhando naquela direção, ele viu que o homem furtivamente ia na direção de outro e retirava um pacote de biscoitos da mochila de seu companheiro. Shackelton ficou chocado! Até aquele momento, ele teria confiado a própria vida àquele homem. Agora tinha as suas dúvidas.
Mas então, enquanto observava, percebeu que o homem abria seu próprio pacote de biscoitos, tirava de lá o último bocado de alimento, colocava-o no pacote do outro homem e o recolocava na mochila do companheiro.
Ao narrar a história, Shackelton disse: "Não ouso dizer o nome daquele homem. Acho que seu gesto foi um segredo entre ele e Deus."
É assim que acontece com o tipo de amor de que a Bíblia fala. Ele não realiza boas obras para ser visto pelos homens. Henry Drummond, grande pregador inglês, disse: "Depois de ter andado pelo mundo inteiro fazendo suas belas obras, o amor esconde-se, até de si mesmo."
O coração humano anseia por reconhecimento. Não deseja que permaneçam ocultas as suas boas ações - e é aí que muitos caem na armadilha de Satanás! Depois de que Deus efetua em nós "o realizar, segundo a Sua boa vontade" (Filip. 2:13), o tentador aparece e leva-nos a vangloriar-nos das maravilhosas coisas que fizemos.
Qual é a solução?
Fixa a mente em Jesus e continua a permitir que Deus efetue a Sua boa vontade através de ti.

A Prioridade da Promessa

Na lição número cinco vimos que “Do princípio ao fim da vida cristã, o fundamento da nossa salvação é a fé unicamente em Cristo. Foi por causa da fé de Abraão nas promessas da Deus que Ele foi considerado justo(...) a única razão por que não somos condenados pelos nossos erros é o facto de Jesus ter pago o preço dos nossos pecados ao morrer em nosso lugar.”
“A Prioridade da Promessa” é o título da lição desta semana.
Comecemos na lição de Domingo com a leitura de Gálatas 3:15 que diz “Irmãos, falo como homem. Se o testamento de um homem for confirmado, ninguém o anula nem lhe acrescenta alguma coisa.” O que Paulo está a argumentar é que da mesma maneira que Deus prometeu ou “fez um contrato” salvar a Abraão e a sua descendência através de Cristo, a lei que viera 430 anos depois ela não podia quebrar essa promessa. A promessa de Deus é em salvar através da fé e se assim o for essa mesma promessa de Deus não poderá ser alterada pela lei. Quando Paulo nos diz que “... a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma que venha a abolir a promessa.” Ele está a referir-se à lei escrita, quando esta mesma foi dada no monte Sinai por Deus a Moisés. O objectivo dessa lei que tivera sido acrescentada foi para demonstrar ao povo o quanto eles eram pecadores e o quanto eles precisavam da salvação vinda de Deus. Paulo faz esta demonstração para mostrar aos Gálatas que antes da obediência vem a Graça de Deus. O verdadeiro objectivo de Paulo era ensinar que a salvação não depende das obras mas sim da promessa de Deus fez em salvar o ser humano. Mas será que isso quer dizer que a lei de Deus não é importante? Romanos 3:31 dá-nos uma resposta “anulamos pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes confirmamos a lei.” A própria lição diz o seguinte “Se a justificação pela fé abolisse a Lei, então não havia necessidade da morte expiatória de Cristo para libertar o pecador dos seus pecados e, por esse meio, restaurá-lo a um estado de paz em Deus.” “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para cumpri-los.” (Mateus 5:17).
Apesar de nós sabermos que Paulo na carta aos Gálatas seja contra a observância de lei como meio para a salvação ele mesmo reconhece em Romanos 3:31 que de forma alguma o evangelho anula a lei. “A Lei não se destinava a ser uma espécie de programa para se “ganhar” a salvação. Pelo contrário, foi dada, diz o apóstolo, para “aumentar mais o pecado”; isto é, para nos mostrar mais claramente o pecado da nossa vida.
Lemos em Gálatas 3:19 “...Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem a promessa tinha sido feita...” Queria Paulo com isto dizer que a lei seria anulada com a segunda vinda de Cristo? De maneira nenhuma. Quando Paulo nos diz “... até que viesse...” a palavra até não implica uma duração limitada de tempo. Se assim o fosse quando Jesus nos diz “O que tendes, rende-o até que Eu venha.” Quererá dizer que logo que Ele venha já não precisamos de ser fiéis? Não, o que Cristo nos diz é que para cada um de nós ser fiel até que Ele venha. Quando Jesus vier novamente ele vai-nos salvar e por conseguinte vamos continuar a ser fiéis a Deus. “O papel da Lei não terminou com a vinda de Cristo. Vai continuar a apontar o pecado enquanto a Lei existir. O que Paulo está a dizer é que a vinda de Cristo marca um ponto de viragem decisivo na história humana. Cristo pode fazer o que a Lei nunca pôde – prover um verdadeiro remédio para o pecado, isto é, a justificação de pecadores e, pelo Seu Espírito, o cumprimento da Sua lei na vida dele.”
Aprendemos esta semana que de maneira nenhuma a Lei que Deus deu a Moisés no Sinai não invalidou a promessa de Deus. Aprendemos também que a Lei foi dada com o intuito das pessoas terem consciência da verdadeira grandeza do pecado. O reconhecimento do pecado fazia que as pessoas tivessem a necessidade de Deus. Que nós possamos esvaziar-nos do “eu” e dar esse lugar a Deus.
Que Deus te abençoe grandemente e não te esqueças, estuda sempre a tua lição ;)

Amazing Grace

Se Queres ter Amigos

Um homem que tem amigos deve também ser amigável. Prov. 18:24 (Nova Versão King James, em inglês).

Há alguns anos atrás, numa comissão de igreja, o nosso pastor trouxe para uma reunião uma carta que acabara de receber de um novo membro.
O remetente dizia que a nossa igreja era a mais fria, mais inamistosa que ele já tinha frequentado. Durante mais de um mês, ninguém o tinha cumprimentado com um sorriso ou com um aperto de mão. Até mesmo o aperto de mão do pastor, à porta no final do culto, foi descrito como "descuidado". O homem concluía a sua carta requerendo que seu nome fosse excluído do livro da igreja.
Será que já ouviste alguém expressar também este tipo de sentimento? E tu, já alguma vez tiveste o mesmo sentimento?
De todos os grupos humanos, os cristãos deveriam ser os mais amigáveis. Os membros da nossa igreja, inclusive da minha, deveriam ter manifestado uma cordial sociabilidade cristã para com aquele irmão, independentemente do que pudéssemos pensar acerca da atitude dele. Mas à luz de nosso verso, não seria o caso de que ele tivesse, pelo menos em parte, uma certa medida de responsabilidade pela própria situação da qual se queixava?
A sociabilidade cristã deve ser sincera, espontânea e apropriada.
Não nos esqueçamos também da parte da reciprocidade. Como cristão responsável devo ser sempre EU a dar o primeiro passo no caminho da amizade fraternal.
No amor (ou amizade) devemos sempre preocupar-nos mais em dar do que em esperar receber.

A Fé no Velho Testamento

"A Fé no Velho Testamento" é o título da lição desta semana sobre o qual vamos estudar. Tal como na última lição estudámos "Justificação Unicamente pela Fé", esta semana continuamos o estudo da fé mas agora no antigo testamento. Assunto este que, como estudámos na lição número 4, é algo de verdadeiramente importante na nossa vida e na nossa justificação em Cristo Jesus. Vamos continuar a ver essa mesma importância na vida de cada um de nós.
Vamos começar por responder à pergunta da lição de Segunda-feira. A que é que Paulo se refere quando escreve sobre a "Escritura" ou quando Paulo se volta para o testemunho das Escrituras em Gálatas 3: 6-8? É importante sabermos que nesta altura Paulo estava apenas a referir-se ao Antigo Testamento. Porque esta referência ao Velho Testamento? Sabemos pois que, era a partir da escritura que os cristãos primitivos provavam aos judeus e aos não judeus que Jesus era o verdadeiro Messias e também porque era a partir do Antigo Testamento que as verdades do evangelho Cristão eram anunciadas e comprovadas. "As Escrituras do Velho Testamento desempenham uma função significativa nos ensinos de Paulo. Ele não os considera como textos mortos, mas como Palavra de Deus, viva e com autoridade. Em segunda de Timóteo 3:16 ele escreve: "Toda a Escritura [é] divinamente inspirada.". A irmã Ellen G. White diz-nos que o Novo testamento lança luz sobre o Antigo Testamento e o Antigo Testamento fundamenta o Novo Testamento.
"Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou a vós, antes cujos olhos foi representado Jesus Cristo como crucificados? Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei, ou pela pela pregação da fé?" Gálatas 3: 1 e 2. Porque é que Paulo usa essas palavras, principalmente "insensatos"? De facto Paulo consta que os Gálatas tinham-se esquecido do verdadeiro porque de Deus fazer tudo por nós. Eles já cumpriam as "obras da lei" e pensavam que já não necessitavam da fé. Perderam a verdadeira experiência espiritual. Pensavam que já poderiam "caminhar" sem essa mesma fé e é por isso que Paulo os adverte chamando-os de "insensatos". O próprio Paulo fica tão incrédulo com a situação que pergunta "Quem vos fascinou a vós[?]" porque "O que deixa o apóstolo tão confuso sobre a apostasia dos Gálatas em relação ao evangelho, é que eles sabiam que a salvação estava fundamentada na cruz de Cristo." (2º parágrafo de Domingo). Não pensemos porém que isto era só um problema de antigamente. Nós hoje também somos como os Gálatas daquele tempo, que andamos na rotina de cumprir a lei e esquece-mo-nos do que é verdadeiramente importante para a justificação em Cristo. Paulo "diz-nos" para nos fundamentarmos nas Sagradas Escrituras.
Uma outra pergunta que nos surge também na lição, desta vez no dia de Terça-feira é "Que razão, no seu entender, levou o apóstolo Paulo a apelar primeiramente para Abraão, ao olhar para as Escrituras a fim de validar a sua mensagem do evangelho?" Certamente saberemos que Abraão era a figura central no Judaísmo, considerado perfeito pelos judeus. Mas não foi isso que Paulo quis exemplificar intencionalmente ao dar o exemplo de Abraão. O argumento que Paulo queria dar a entender da parte de Abraão é que ele não foi um exemplo de obediência à lei mas sim um exemplo de uma enorme fé em Deus. Como o objectivo de Paulo é querer apontar para a vivência da fé e não a obediência ás obras da lei (de Moisés) então ele refere o nome de Abraão porque ele era um exemplo de fé. A lição diz-nos o seguinte "a obediência de Abraão não foi o fundamento da sua justificação; foi, na verdade, o resultado. Ele não fez as coisas que fez a fim de ser justificado; ele fê-las porque já estava justificado. A justificação conduz à obediência, não vice-versa."
Para finalizar temos mais uma questão agora na lição de Quinta-feira. "De que modo nos libertou Cristo da maldição da Lei?" O que é "maldição da lei"? Portanto, era a lei de Moisés onde se encontrava os princípios morais e cerimoniais e havia uma maldição. Que maldição era essa? Na parte final de Deuteronómio no discurso de Moisés, ele diz que serão malditos todos aqueles que deixarem de observar os mandamentos que se comprometeram a observar quando entraram na aliança com Deus. Ora como os judeus e os pagãos não obedeciam à lei estavam sujeitos à maldição dessa mesma. Como é que eles poderiam ser salvos dessa mesma maldição da lei ou seja da morte? A única resposta é Cristo. "Paulo introduz aqui uma outra metáfora para explicar aquilo que Deus fez por nós em Cristo. A palavra resgatar significa "comprar outra vez". Era a palavra usada para o preço pago para libertar reféns ou o preço pago pela libertação da um escravo. Uma vez que o salário do pecado é a morte, a maldição de fracassar no cumprimento da Lei era muitas vezes uma sentença de morte. Não foi insignificante o resgate pago pela nossa salvação; custou a Deus a vida do Seu próprio Filho. Ele voluntariamente assumiu sobre Si mesmo a nossa maldição e sofreu em nosso lugar o castigo total do pecado."
Que possamos ter um compromisso com as Sagradas Escrituras. Que a nossa mente esteja totalmente em Deus a qual também foi em Cristo Jesus que esvaziou-se a si mesmo carregando a nossa culpa. Só Deus pode limpar no nosso carácter, o nosso ser.
Que Deus te abençoe grandemente e não te esqueças, estuda sempre a tua lição ;)

Ruben M.

Grãos de uma romã


A Associação CAIS lança este verdadeiro Hino Contra a Pobreza, na sequência do 17 de Outubro, o Dia Mundial Pela Erradicação da Pobreza.

Salvo Pela Instrução

Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida. Prov. 4:13.
Aquele dia podia ter sido o último de minha vida. Pela graça divina, havia uma árvore que crescia no barranco do rio e segurei-me num galho. Foi uma luta desesperada. Estava cansado, quase sem forças, mas sabia que se soltasse o galho a correnteza me levaria em direção da morte.
Deus usou um grupo de jovens índios para me salvar. Deus sempre está pronto a auxiliar o filho que não tem mais forças. Nunca te esqueças disto.
Ao escrever a meditação de hoje, lembrei-me desse incidente por uma razão. No hebraico, a palavra hachazel significa literalmente “segurar com força”.
O texto afirma que a vida é um constante enfrentar perigos, e que a árvore salvadora é a instrução divina. “Retém a instrução e não a largues”, é o conselho do sábio. Embora tu sintas que não tens forças, apesar de achares que não funciona, mesmo quando todos te considerem ingénuo por acreditar num livro tão antigo, retém a instrução e não a largues, porque disso depende a tua vida.
Não é fácil acreditar nos conselhos bíblicos quando se vive num mundo racionalista como o nosso. As pessoas buscam desesperadamente uma filosofia de vida que apoie a liberdade dos instintos. Mas estes não são confiáveis. Precisam de ser direcionados, e o instrumento que Deus tem para isso é chamado de instrução.
A instrução divina não está limitada pelo tempo nem pela cultura. Os princípios da honestidade, fidelidade, verdade, respeito pela vida e outros, são eternos e imutáveis. Mas como respeitar esses princípios num mundo em que a honestidade é sinónimo de tolice, e a fidelidade é confundida com ingenuidade? Como defender a verdade numa sociedade governada pela mentira e onde tudo é relativo?
Salomão apresenta esses princípios como a árvore salvadora na encosta do rio. Tu precisas de te agarrar a ela com todas as tuas forças, se não quiseres ser arrastado pela correnteza de uma vida sem substância.
Atreve-te a ser diferente. Defende os teus valores. E sempre, antes de iniciar qualquer atividade, repete várias vezes o conselho bíblico: “Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida.”
A.Bullón

Justificação Unicamente pela Fé

Esta semana estudámos a lição número 4 quem tem como título "Justificação Unicamente pela Fé". A palavra "Justificação", ou seja, justificar algo, provavelmente estará presente na nossa vida de hoje em dia pois para cada comportamento nosso, temos de ter sempre uma justificação.
Mas antes de entrarmos no estudo da lição desta semana há alguns pormenores a reter da semana passada. E tal como nos é dito na lição de Sábado à tarde vimos que "Paulo confrontou publicamente Pedro e Antioquia pela falta de coerência entre a fé que este advogava e o comportamento que tinha. A decisão de Pedro de não mais comer com antigos pagãos dava a entender que estes eram, na melhor das hipóteses, cristãos de segunda classe. Os seus actos sugeriam que, eles realmente quisessem ser parte da família de Deus e desfrutar das bênçãos de comunhão plena à mesa, tinham primeiramente de se submeter ao rito da circuncisão.(...) Na lição desta semana, vamos estudar o que é provavelmente um síntese daquilo que se passou."
E comecemos por ler em Gálatas 2:16 e 17, em que Paulo usa quatro vezes a palavra "justificados". Porque é que Paulo usa esse termo 27 vezes nas suas cartas? A resposta a essa pergunta é que Paulo usa essa mesma palavra para falar da relação que temos com Jesus. O que Paulo queria dizer é que, nós quando somos cristãos aceitamos Jesus como nosso Salvador e nós somos justificados perante as acusações que o inimigo nos faz no ponto em que desobedecemos à Santa lei de Deus. O que é que acontece? Quando nós aceitamos verdadeiramente Jesus e acreditamos fielmente n'Ele nós seremos justificados perante Deus. E o que é que isso significa? Deus na verdade irá considerar-nos justos, já não condenados pela desobediência à lei, mas sim justificados porque nos identificamos com Cristo e Cristo se identificou connosco e assim seremos considerados inocentes da quebra dessa Lei, ou seja, somos considerados rectos, como se nunca tivéssemos errado de maneira nenhuma. Essa é a verdadeira justificação pela fé.
Mas, temos um outro aspecto muito relevante no versículo 16 de Gálatas 2. Após sabermos que Paulo utiliza quatro vezes a palavra "justificados" (um vez no versículo 17), apercebemo-nos que Paulo usa também a expressão "obras da lei" por três vezes nesse mesmo versículo. Mais uma vez, porquê? Porque é que Paulo diz que "pelas obras da lei ninguém será justificado."? O que ele estava a dizer é que ninguém pode ser salvo ou declarado justo por uma obediência perfeita à Lei de Deus. Na lição de Segunda-feira diz-nos o seguinte "O Ponto que Paulo defende é que, independentemente de quão rigorosamente alguém tente seguir e obedecer à Lei de Deus, a nossa obediência nunca será suficientemente boa para Deus nos justificar, para nos declarar rectos diante de Deus." Há um aspecto muito importante na lição de segunda-feira que são os Manuscritos do Mar Morto. Esses Manuscritos (mais propriamente o Manuscrito intitulado de "Importantes Obras da Lei") de um grupo de judeus chamados Essénios defendiam a ideia de que era possível sermos perfeitamente obedientes a Deus. Paulo prega o contrário. Paulo anuncia que isso é impossível pois isso implicaria uma observância perfeita desde o momento em que nascemos, até ao momento em que morremos e isso é impossível. Jesus foi o único a conseguir justificar-se pelas obras da lei. "Só ele foi fiel a Deus em tudo o que fez. A nossa esperança está na fidelidade de Cristo, não na nossa. Como um escritor disse, "Nós cremos em Cristo, não para que possamos ser justificados por essa crença, mas para que possamos ser justificados pela Sua fidelidade para com Deus."
"O apóstolo Paulo torna claro que a fé é absolutamente fundamental para a vida cristã. (...) Um exame cuidadoso das Escrituras revela que a fé envolve não apenas o conhecimento acerca de Deus, mas a aceitação mental desse conhecimento."
Hoje, cada vez mais, as pessoas são confrontadas com tragédias na sua vida e ao ser redor. Como é que a fé nos pode ajudar nesses momentos? Em Gálatas 3:16 dá-nos um exemplo enorme do que é fé em Jesus. A Abraão tivera sido feita a promessa de que ele iria ter muitos filhos, e por ter fé nessa mesma promessa ele obedeceu inteiramente a Deus em relação ao sacrifício do seu próprio filho (embora saibamos que isso não acontece (Gênesis 22:12)) pois sabia que Deus iria cumprir a sua promessa.
Certamente que a fé não vai eliminar a noção da tristeza ou as próprias lágrimas mas sabemos que se acreditarmos plenamente em Deus, essa tristeza será muito mais fácil de se ultrapassar.
É muito importante que a vida de cada um de nós esteja cimentada numa relação com Jesus, assim pelos méritos de Cristo Jesus nós seremos justificados. Só em Deus encontraremos força para ultrapassar os momentos mais difíceis da nossa vida.
Que Deus te abençoe grandemente e não te esqueças, estuda sempre a tua lição ;)

Ruben M.

60+

Lembramos a todos os menores de 30 anos que estão convocados a ajudar no almoço oferecido aos 60+ da nossa igreja este domingo dia 16 de Outubro.
Hora: 11:00 (para os ajudantes)
Local: Junta de Freguesia de Tavarede
Para qualquer esclarecimento contactem a Malú.
Precisamos da TUA ajuda!

Departamento da Família+JA Figueira da Foz

Strong Enough



Posso todas as coisas
Por meio de Cristo que me fortalece
E eu não tenho de ser
Forte o suficiente
Forte o suficiente

Eu sei que não sou forte o suficiente para ser
Tudo o que eu devo ser
Eu desisto
Eu não sou forte o suficiente
As Tuas mãos da misericórdia não me vão cobrir
Senhor agora eu estou-te pedindo para ser
Forte o suficiente
Forte o suficiente
Forte o suficiente…

A Unidade do Evangelho

A lição desta semana intítulada de "A Unidade do Evangelho" é nada mais nada menos que a continuação do estudo da carta aos gálatas, escrita pelo apóstolo Paulo. Tivemos a oportunidade de estudar mais especificamente sobre a importância da unidade no evangelho. E é uma parte tão importante naquele tempo como ainda hoje o é para nós.
Sabemos que Paulo, pós conversão, fez de tudo para sublinhar a importância da unidade dentro da própria igreja. Paulo, como todos nós sabemos, era acusado pelos judeus cristãos, que pertenciam ao partido fariseu, de não ser um verdadeiro apóstolo de Deus e o que Paulo pregava aos gentios ia contra e não a favor da unidade. Daí que "os falsos mestres (...) afirmavam que o evangelho de Paulo não estava em harmonia com aquilo que Pedro e outros apóstolos ensinavam". E, como nos é dito em Gálatas 2:1, Paulo vê-se na obrigação de voltar para Jerusalém, que era onde se encontrava a sede da igreja apostólica, para dar conta do evangelho que pregava. Paulo reuniu-se então com os principais apóstolos e, como já era de esperar, todos chegaram à conclusão que aquilo que Paulo pregava não tinha qualquer tipo de divergência e as acusações feitas contra ele eram falsas. A lição de Domingo diz-nos que Paulo "Certamente que não foi porque tivesse qualquer dúvida acerca daquilo que estava a ensinar. Certamente que ele não precisava de nenhum tipo de confirmação da parte deles. Afinal, ele já andava a proclamar esse mesmo evangelho há catorze anos. Embora ele também não necessitasse da sua permissão ou aprovação atribuía grande valor ao apoio e encorajamento da parte dos apóstolos.". Note-se que Paulo nos dá também um exemplo de uma humildade extrema, humildade essa que manteve entre os apóstolos e assim sucessivamente a união entre os cristãos.
Mas porquê esta controvérsia toda à volta da circuncisão? Não será difícil para nós, compreendermos a posição dos cristãos judeus. Esses mesmos judaizantes podiam até pegar no exemplo de Jesus que também tivera sido circuncidado e como a lição de Segunda-Feira no diz no final do 2º parágrafo "Ela representa um despojar-se da confiança em nós mesmos e, em seu lugar, representa a dependência fiel de Deus.". Esta circuncisão era sem dúvida um sinal da aliança de fazer parte do povo de Deus. Em Actos 15:1 os cristãos judaizantes diziam ao gentios que "...Se não vos circuncidares, conforme o rito de Moisés, não podeis ser Salvos." era esta a enorme importância que eles davam à circuncisão. Paulo contradizia isto mesmo, alegando que isso não era verdade e daí toda esta disputa à volta da circuncisão. Ainda assim "Seria um erro pressupor que o apóstolo Paulo se opusesse à circuncisão. O que Paulo objectava era a insistência de que os gentios eram obrigados a submeter-se à circuncisão. (...) A salvação ou é só pela fé em Cristo, ou é uma coisa que se adquire pela obediência humana.". Era esta a ideia que Paulo transmitia aos gentios.
Um pouco mais à frente aparece-nos Pedro e vemos algo de muito interessante. (Lição de Quarta-feira) "...Pedro fez uma visita à Antioquia, (...) Pedro comia à vontade com os crentes gentios, mas, quando lá chegou um grupo de cristãos judaicos enviados por Tiago, Pedro - receoso do que estes pudessem pensar - alterou totalmente o seu comportamento." Sabemos porém que não tivera sido só Pedro a afastar-se mas também Barnabé com medo do apontar do dedo por parte dos judeus cristãos porque "Como muitos Judeus consideravam os gentios como impuros, era prática entre eles evitar tanto quanto possível o contacto social com os gentios.". Mas acontece que Paulo se apercebeu de tal sucedido e diz-nos em Gálatas 3:28 que "Desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus.". Mais uma vez um exemplo da humildade de Paulo e que, sem dúvida alguma, foi importante para os que ali se encontravam, não só para Pedro, porque demonstrou-lhes como aquilo estava errado e como todos em excepção tinham direito à salvação.
Em jeito de conclusão "Mesmo os melhores dos homens, se entregues a si mesmos, cometerão falhas graves. (...) Em Antioquia, Pedro fracassou nos princípios de integridade. Paulo teve de confrontar face a face a sua influência subversora. Isto ficou escrito para que os outros possam tirar proveito disso, e para que não fracassem na integridade, mas sigam de perto os princípios."
Aceitemos entregar o nosso coração a Jesus. Se ele for o centro da nossa vida, certamente que não vamos fracassar e aceitaremos e compreenderemos como a diversidade na nossa igreja pode ser importante para o seu enriquecimento.
Que Deus te ajude, e que possas estudar sempre a lição da Escola Sabatina ;)

Sábado Jovem


Como já deves saber a nossa igreja encontra-se fechada para obras, por isso as actividades de Sábado decorrerão na Costa de Lavos [Parque J.A.]
Neste Sábado J.A. teremos um almoço em conjunto e pela tarde vamos planificar a nossa Festa de Natal.
NÃO FALTES!!!
TRAZ A TUA FARDA!

Give Me Your Eyes

Tudo Passa...

Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos. Sal. 90:10.

Conheces a teoria da pasta de dentes? Segundo esta teoria, quando começas a usar um novo tubo, colocas porções generosas na escova de dentes. Mas, a partir da metade, inconscientemente passas a usar quantidades menores porque sabes que já resta pouco.
Com a vida é a mesma coisa. Quando somos jovens temos a impressão de que a eternidade é nossa. Quando chegam os anos da velhice, cada momento se torna valioso, porque sabemos que o tempo está a chegar ao fim.
A Bíblia relata que os primeiros seres humanos viviam em média 850 anos. Com a entrada do pecado, o tempo de vida foi encurtando. Hoje, é uma raridade alguém passar dos cem anos. O salmista afirma que, aos oitenta, tudo “é canseira e enfado”.
A realidade é contundente. Tu não tens todo o tempo do mundo para realizar o que planejaste; portanto, é preciso levantar-se diariamente cedo, passar algum tempo com Deus, e trabalhar incansavelmente na realização dos teus planos.
Algum tempo atrás, conversei com um homem de 60 anos que me disse:
“Vivi, mas não “aconteci”. Olho para trás e nada construí. Às vezes, pergunto-me se valeu a pena ter vivido.”
Sim, a vida é breve e fugaz, mas em vez de levar-te ao pessimismo ou à auto compaixão, isso deveria conduzir-te Àquele que permanece para sempre. É justamente “porque tudo passa rapidamente, e nós voamos”, que devemos construir os nossos sonhos, planos e realizações sobre a única Pessoa que não está limitada nem pelo tempo nem pelo espaço: Deus.
O pouco vivido com Jesus é muito, e o muito vivido sem Ele é vazio, desespero e frustração. Não importa qual seja sua idade, se tu a partir de hoje passares a viver em comunhão com o Deus da eternidade, Ele te ajudará a realizar em pouco tempo o que tu, sozinho, não conseguiste construir na vida inteira.
Nunca é tarde para quem acredita em Deus. Todos os dias são um novo dia. A vida é um permanente começar.

A Autoridade e o Evangelho de Paulo

Antes de entrarmos no tema da lição número 2, é bom relembrar alguns aspectos importantes da semana passada. Se estivermos bem recordados, certamente que nos lembraremos que Paulo era chamado de Saulo um perseguidor furtivo dos cristãos naquela altura. Só existiu uma mudança quando Jesus entreviu na sua vida e Saulo começou a ser chamado de Paulo. Nesse momento Paulo reconheceu o verdadeiro Messias e Jesus teve uma missão para Paulo.
A lição desta semana intítulada de "A Autoridade e o Evangelho de Paulo" é a continuação da história do apóstolo Paulo na carta aos Gálatas que foi escrita entre os anos 50 e 60 da nossa era.
Cada carta tem um objectivo por parte do seu autor, e é esse mesmo objectivo que vamos analisar.
A carta aos Gálatas começa com uns versículos muito interessantes em que Paulo reconhece que não era um apóstolo chamado da parte de ninguém se não somente Jesus. "Paulo, apóstolo (não da parte de homens, nem por homens algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos)." (Gálatas 1:1). A própria lição de Domingo remete-nos para essa ideia "Quando Paulo escreveu aos Gálatas, não estava a tentar criar uma obra-prima literária. Em vez disso, sob a orientação do Espírito Santo, Paulo estava a tratar de situações específicas..." (1º parágrafo).
É interessante ver que Paulo no início desta carta, ao contrário de Filipenses ou colossenses por exemplo, começa por defender os seus fundamentos apostólicos. Isto acontece porque muitas das pessoas a quem Paulo se dirigia eram de origem pagã e não estavam satisfeitos com a mensagem de Paulo e daí a sua necessidade em focar que nada vinha da parte dele, mas sim de Deus. É-nos dito na lição Segunda-feira que "Estes perturbadores eram subtis.(...) Consequentemente, argumentavam que a sua mensagem era uma mera opinião própria, não era a Palavra de Deus.". É bom saber que esses judeus do partido fariseu não contestavam directamente a autoridade de Paulo. A verdadeira contestação era que o ensinamentos de Paulo ia contra a "palavra" desses judeus.
"Admira-me que tão depressa estejais passado daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho." (Gálatas 1:6). A palavra "Admira-me" no início do versículo seis até pode ser entendido como uma acusação de Paulo aos gálatas, pois os cristãos fariseus estavam a levar os gálatas "...para outro evangelho.". Embora todos usassem as escrituras o problema era a interpretação que cada um tirava a partir da Palavra de Deus. Mais uma vez era a contradição entre o que Paulo pregava e o que os cristãos fariseus acreditavam. A lição até dá o nome de "opositores de Paulo"."Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema" (Gálatas 1:8) portanto a conclusão de Paulo é que não pode haver contradição dentro do mesmo evangelho, alguém tinha de estar errado.
A questão que estava a dividir Paulo e os judeus fariseus era: "como é que nós somos aceites por Deus? Como é que somos tornados justos diante de Deus?" Paulo dizia que era pela fé unicamente em Cristo e os judeus diziam que era pela observância da lei de Moisés.
Mas como nos diz a nossa irmã Ellen White "Era impossível, por argumentos das Escrituras, derribar as doutrinas ensinadas por Paulo; daí que recorressem às medidas mais infames para contrariar a sua influência e enfraquecer a sua autoridade. Declaravam eles que Paulo não fora discípulo de Jesus e que não recebera nenhum mandado da Sua parte;"
"A alma de Paulo ficou estarrecida ao ver os perigos que ameaçavam destruir rapidamente estas igrejas. Imediatamente escreveu aos Gálatas, expondo as falsas teorias daqueles mestres e, com grande severidade, censurando aqueles que se tinham afastado da fé.".
É curioso ver que Ellen G. White usa uma expressão para descrever a forma como Paulo defendia o evangelho de Deus "com grande severidade, censurando aqueles...", o que nos faz relembrar que realmente os dons que Paulo tinha (em Saulo) continuavam presentes e agora usados para defender a Cristo.
Esta semana aprendemos que Paulo escreveu esta carta para fazer face a 3 problemas presentes nas comunidades cristãs que ele tinha fundado. Uma era a contrariedade da doutrina por ele mesmo pregada em relação ao que os judeus ensinavam. O segundo problema prendia-se com a autoridade apostólica de Paulo que tivera sido colocada em causa por esses mesmos judeus. Por fim Paulo contesta a pouca resistência que os gálatas tiveram oferecido a estas duas questões e para além disso se tinham deixado levar abandonando as bases seguras do evangelho.
Bom Sábado e não te esqueças, estuda sempre a tua lição. ;)