Amazing Grace

Se Queres ter Amigos

Um homem que tem amigos deve também ser amigável. Prov. 18:24 (Nova Versão King James, em inglês).

Há alguns anos atrás, numa comissão de igreja, o nosso pastor trouxe para uma reunião uma carta que acabara de receber de um novo membro.
O remetente dizia que a nossa igreja era a mais fria, mais inamistosa que ele já tinha frequentado. Durante mais de um mês, ninguém o tinha cumprimentado com um sorriso ou com um aperto de mão. Até mesmo o aperto de mão do pastor, à porta no final do culto, foi descrito como "descuidado". O homem concluía a sua carta requerendo que seu nome fosse excluído do livro da igreja.
Será que já ouviste alguém expressar também este tipo de sentimento? E tu, já alguma vez tiveste o mesmo sentimento?
De todos os grupos humanos, os cristãos deveriam ser os mais amigáveis. Os membros da nossa igreja, inclusive da minha, deveriam ter manifestado uma cordial sociabilidade cristã para com aquele irmão, independentemente do que pudéssemos pensar acerca da atitude dele. Mas à luz de nosso verso, não seria o caso de que ele tivesse, pelo menos em parte, uma certa medida de responsabilidade pela própria situação da qual se queixava?
A sociabilidade cristã deve ser sincera, espontânea e apropriada.
Não nos esqueçamos também da parte da reciprocidade. Como cristão responsável devo ser sempre EU a dar o primeiro passo no caminho da amizade fraternal.
No amor (ou amizade) devemos sempre preocupar-nos mais em dar do que em esperar receber.

A Fé no Velho Testamento

"A Fé no Velho Testamento" é o título da lição desta semana sobre o qual vamos estudar. Tal como na última lição estudámos "Justificação Unicamente pela Fé", esta semana continuamos o estudo da fé mas agora no antigo testamento. Assunto este que, como estudámos na lição número 4, é algo de verdadeiramente importante na nossa vida e na nossa justificação em Cristo Jesus. Vamos continuar a ver essa mesma importância na vida de cada um de nós.
Vamos começar por responder à pergunta da lição de Segunda-feira. A que é que Paulo se refere quando escreve sobre a "Escritura" ou quando Paulo se volta para o testemunho das Escrituras em Gálatas 3: 6-8? É importante sabermos que nesta altura Paulo estava apenas a referir-se ao Antigo Testamento. Porque esta referência ao Velho Testamento? Sabemos pois que, era a partir da escritura que os cristãos primitivos provavam aos judeus e aos não judeus que Jesus era o verdadeiro Messias e também porque era a partir do Antigo Testamento que as verdades do evangelho Cristão eram anunciadas e comprovadas. "As Escrituras do Velho Testamento desempenham uma função significativa nos ensinos de Paulo. Ele não os considera como textos mortos, mas como Palavra de Deus, viva e com autoridade. Em segunda de Timóteo 3:16 ele escreve: "Toda a Escritura [é] divinamente inspirada.". A irmã Ellen G. White diz-nos que o Novo testamento lança luz sobre o Antigo Testamento e o Antigo Testamento fundamenta o Novo Testamento.
"Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou a vós, antes cujos olhos foi representado Jesus Cristo como crucificados? Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei, ou pela pela pregação da fé?" Gálatas 3: 1 e 2. Porque é que Paulo usa essas palavras, principalmente "insensatos"? De facto Paulo consta que os Gálatas tinham-se esquecido do verdadeiro porque de Deus fazer tudo por nós. Eles já cumpriam as "obras da lei" e pensavam que já não necessitavam da fé. Perderam a verdadeira experiência espiritual. Pensavam que já poderiam "caminhar" sem essa mesma fé e é por isso que Paulo os adverte chamando-os de "insensatos". O próprio Paulo fica tão incrédulo com a situação que pergunta "Quem vos fascinou a vós[?]" porque "O que deixa o apóstolo tão confuso sobre a apostasia dos Gálatas em relação ao evangelho, é que eles sabiam que a salvação estava fundamentada na cruz de Cristo." (2º parágrafo de Domingo). Não pensemos porém que isto era só um problema de antigamente. Nós hoje também somos como os Gálatas daquele tempo, que andamos na rotina de cumprir a lei e esquece-mo-nos do que é verdadeiramente importante para a justificação em Cristo. Paulo "diz-nos" para nos fundamentarmos nas Sagradas Escrituras.
Uma outra pergunta que nos surge também na lição, desta vez no dia de Terça-feira é "Que razão, no seu entender, levou o apóstolo Paulo a apelar primeiramente para Abraão, ao olhar para as Escrituras a fim de validar a sua mensagem do evangelho?" Certamente saberemos que Abraão era a figura central no Judaísmo, considerado perfeito pelos judeus. Mas não foi isso que Paulo quis exemplificar intencionalmente ao dar o exemplo de Abraão. O argumento que Paulo queria dar a entender da parte de Abraão é que ele não foi um exemplo de obediência à lei mas sim um exemplo de uma enorme fé em Deus. Como o objectivo de Paulo é querer apontar para a vivência da fé e não a obediência ás obras da lei (de Moisés) então ele refere o nome de Abraão porque ele era um exemplo de fé. A lição diz-nos o seguinte "a obediência de Abraão não foi o fundamento da sua justificação; foi, na verdade, o resultado. Ele não fez as coisas que fez a fim de ser justificado; ele fê-las porque já estava justificado. A justificação conduz à obediência, não vice-versa."
Para finalizar temos mais uma questão agora na lição de Quinta-feira. "De que modo nos libertou Cristo da maldição da Lei?" O que é "maldição da lei"? Portanto, era a lei de Moisés onde se encontrava os princípios morais e cerimoniais e havia uma maldição. Que maldição era essa? Na parte final de Deuteronómio no discurso de Moisés, ele diz que serão malditos todos aqueles que deixarem de observar os mandamentos que se comprometeram a observar quando entraram na aliança com Deus. Ora como os judeus e os pagãos não obedeciam à lei estavam sujeitos à maldição dessa mesma. Como é que eles poderiam ser salvos dessa mesma maldição da lei ou seja da morte? A única resposta é Cristo. "Paulo introduz aqui uma outra metáfora para explicar aquilo que Deus fez por nós em Cristo. A palavra resgatar significa "comprar outra vez". Era a palavra usada para o preço pago para libertar reféns ou o preço pago pela libertação da um escravo. Uma vez que o salário do pecado é a morte, a maldição de fracassar no cumprimento da Lei era muitas vezes uma sentença de morte. Não foi insignificante o resgate pago pela nossa salvação; custou a Deus a vida do Seu próprio Filho. Ele voluntariamente assumiu sobre Si mesmo a nossa maldição e sofreu em nosso lugar o castigo total do pecado."
Que possamos ter um compromisso com as Sagradas Escrituras. Que a nossa mente esteja totalmente em Deus a qual também foi em Cristo Jesus que esvaziou-se a si mesmo carregando a nossa culpa. Só Deus pode limpar no nosso carácter, o nosso ser.
Que Deus te abençoe grandemente e não te esqueças, estuda sempre a tua lição ;)

Ruben M.

Grãos de uma romã


A Associação CAIS lança este verdadeiro Hino Contra a Pobreza, na sequência do 17 de Outubro, o Dia Mundial Pela Erradicação da Pobreza.

Salvo Pela Instrução

Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida. Prov. 4:13.
Aquele dia podia ter sido o último de minha vida. Pela graça divina, havia uma árvore que crescia no barranco do rio e segurei-me num galho. Foi uma luta desesperada. Estava cansado, quase sem forças, mas sabia que se soltasse o galho a correnteza me levaria em direção da morte.
Deus usou um grupo de jovens índios para me salvar. Deus sempre está pronto a auxiliar o filho que não tem mais forças. Nunca te esqueças disto.
Ao escrever a meditação de hoje, lembrei-me desse incidente por uma razão. No hebraico, a palavra hachazel significa literalmente “segurar com força”.
O texto afirma que a vida é um constante enfrentar perigos, e que a árvore salvadora é a instrução divina. “Retém a instrução e não a largues”, é o conselho do sábio. Embora tu sintas que não tens forças, apesar de achares que não funciona, mesmo quando todos te considerem ingénuo por acreditar num livro tão antigo, retém a instrução e não a largues, porque disso depende a tua vida.
Não é fácil acreditar nos conselhos bíblicos quando se vive num mundo racionalista como o nosso. As pessoas buscam desesperadamente uma filosofia de vida que apoie a liberdade dos instintos. Mas estes não são confiáveis. Precisam de ser direcionados, e o instrumento que Deus tem para isso é chamado de instrução.
A instrução divina não está limitada pelo tempo nem pela cultura. Os princípios da honestidade, fidelidade, verdade, respeito pela vida e outros, são eternos e imutáveis. Mas como respeitar esses princípios num mundo em que a honestidade é sinónimo de tolice, e a fidelidade é confundida com ingenuidade? Como defender a verdade numa sociedade governada pela mentira e onde tudo é relativo?
Salomão apresenta esses princípios como a árvore salvadora na encosta do rio. Tu precisas de te agarrar a ela com todas as tuas forças, se não quiseres ser arrastado pela correnteza de uma vida sem substância.
Atreve-te a ser diferente. Defende os teus valores. E sempre, antes de iniciar qualquer atividade, repete várias vezes o conselho bíblico: “Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida.”
A.Bullón

Justificação Unicamente pela Fé

Esta semana estudámos a lição número 4 quem tem como título "Justificação Unicamente pela Fé". A palavra "Justificação", ou seja, justificar algo, provavelmente estará presente na nossa vida de hoje em dia pois para cada comportamento nosso, temos de ter sempre uma justificação.
Mas antes de entrarmos no estudo da lição desta semana há alguns pormenores a reter da semana passada. E tal como nos é dito na lição de Sábado à tarde vimos que "Paulo confrontou publicamente Pedro e Antioquia pela falta de coerência entre a fé que este advogava e o comportamento que tinha. A decisão de Pedro de não mais comer com antigos pagãos dava a entender que estes eram, na melhor das hipóteses, cristãos de segunda classe. Os seus actos sugeriam que, eles realmente quisessem ser parte da família de Deus e desfrutar das bênçãos de comunhão plena à mesa, tinham primeiramente de se submeter ao rito da circuncisão.(...) Na lição desta semana, vamos estudar o que é provavelmente um síntese daquilo que se passou."
E comecemos por ler em Gálatas 2:16 e 17, em que Paulo usa quatro vezes a palavra "justificados". Porque é que Paulo usa esse termo 27 vezes nas suas cartas? A resposta a essa pergunta é que Paulo usa essa mesma palavra para falar da relação que temos com Jesus. O que Paulo queria dizer é que, nós quando somos cristãos aceitamos Jesus como nosso Salvador e nós somos justificados perante as acusações que o inimigo nos faz no ponto em que desobedecemos à Santa lei de Deus. O que é que acontece? Quando nós aceitamos verdadeiramente Jesus e acreditamos fielmente n'Ele nós seremos justificados perante Deus. E o que é que isso significa? Deus na verdade irá considerar-nos justos, já não condenados pela desobediência à lei, mas sim justificados porque nos identificamos com Cristo e Cristo se identificou connosco e assim seremos considerados inocentes da quebra dessa Lei, ou seja, somos considerados rectos, como se nunca tivéssemos errado de maneira nenhuma. Essa é a verdadeira justificação pela fé.
Mas, temos um outro aspecto muito relevante no versículo 16 de Gálatas 2. Após sabermos que Paulo utiliza quatro vezes a palavra "justificados" (um vez no versículo 17), apercebemo-nos que Paulo usa também a expressão "obras da lei" por três vezes nesse mesmo versículo. Mais uma vez, porquê? Porque é que Paulo diz que "pelas obras da lei ninguém será justificado."? O que ele estava a dizer é que ninguém pode ser salvo ou declarado justo por uma obediência perfeita à Lei de Deus. Na lição de Segunda-feira diz-nos o seguinte "O Ponto que Paulo defende é que, independentemente de quão rigorosamente alguém tente seguir e obedecer à Lei de Deus, a nossa obediência nunca será suficientemente boa para Deus nos justificar, para nos declarar rectos diante de Deus." Há um aspecto muito importante na lição de segunda-feira que são os Manuscritos do Mar Morto. Esses Manuscritos (mais propriamente o Manuscrito intitulado de "Importantes Obras da Lei") de um grupo de judeus chamados Essénios defendiam a ideia de que era possível sermos perfeitamente obedientes a Deus. Paulo prega o contrário. Paulo anuncia que isso é impossível pois isso implicaria uma observância perfeita desde o momento em que nascemos, até ao momento em que morremos e isso é impossível. Jesus foi o único a conseguir justificar-se pelas obras da lei. "Só ele foi fiel a Deus em tudo o que fez. A nossa esperança está na fidelidade de Cristo, não na nossa. Como um escritor disse, "Nós cremos em Cristo, não para que possamos ser justificados por essa crença, mas para que possamos ser justificados pela Sua fidelidade para com Deus."
"O apóstolo Paulo torna claro que a fé é absolutamente fundamental para a vida cristã. (...) Um exame cuidadoso das Escrituras revela que a fé envolve não apenas o conhecimento acerca de Deus, mas a aceitação mental desse conhecimento."
Hoje, cada vez mais, as pessoas são confrontadas com tragédias na sua vida e ao ser redor. Como é que a fé nos pode ajudar nesses momentos? Em Gálatas 3:16 dá-nos um exemplo enorme do que é fé em Jesus. A Abraão tivera sido feita a promessa de que ele iria ter muitos filhos, e por ter fé nessa mesma promessa ele obedeceu inteiramente a Deus em relação ao sacrifício do seu próprio filho (embora saibamos que isso não acontece (Gênesis 22:12)) pois sabia que Deus iria cumprir a sua promessa.
Certamente que a fé não vai eliminar a noção da tristeza ou as próprias lágrimas mas sabemos que se acreditarmos plenamente em Deus, essa tristeza será muito mais fácil de se ultrapassar.
É muito importante que a vida de cada um de nós esteja cimentada numa relação com Jesus, assim pelos méritos de Cristo Jesus nós seremos justificados. Só em Deus encontraremos força para ultrapassar os momentos mais difíceis da nossa vida.
Que Deus te abençoe grandemente e não te esqueças, estuda sempre a tua lição ;)

Ruben M.

60+

Lembramos a todos os menores de 30 anos que estão convocados a ajudar no almoço oferecido aos 60+ da nossa igreja este domingo dia 16 de Outubro.
Hora: 11:00 (para os ajudantes)
Local: Junta de Freguesia de Tavarede
Para qualquer esclarecimento contactem a Malú.
Precisamos da TUA ajuda!

Departamento da Família+JA Figueira da Foz

Strong Enough



Posso todas as coisas
Por meio de Cristo que me fortalece
E eu não tenho de ser
Forte o suficiente
Forte o suficiente

Eu sei que não sou forte o suficiente para ser
Tudo o que eu devo ser
Eu desisto
Eu não sou forte o suficiente
As Tuas mãos da misericórdia não me vão cobrir
Senhor agora eu estou-te pedindo para ser
Forte o suficiente
Forte o suficiente
Forte o suficiente…

A Unidade do Evangelho

A lição desta semana intítulada de "A Unidade do Evangelho" é nada mais nada menos que a continuação do estudo da carta aos gálatas, escrita pelo apóstolo Paulo. Tivemos a oportunidade de estudar mais especificamente sobre a importância da unidade no evangelho. E é uma parte tão importante naquele tempo como ainda hoje o é para nós.
Sabemos que Paulo, pós conversão, fez de tudo para sublinhar a importância da unidade dentro da própria igreja. Paulo, como todos nós sabemos, era acusado pelos judeus cristãos, que pertenciam ao partido fariseu, de não ser um verdadeiro apóstolo de Deus e o que Paulo pregava aos gentios ia contra e não a favor da unidade. Daí que "os falsos mestres (...) afirmavam que o evangelho de Paulo não estava em harmonia com aquilo que Pedro e outros apóstolos ensinavam". E, como nos é dito em Gálatas 2:1, Paulo vê-se na obrigação de voltar para Jerusalém, que era onde se encontrava a sede da igreja apostólica, para dar conta do evangelho que pregava. Paulo reuniu-se então com os principais apóstolos e, como já era de esperar, todos chegaram à conclusão que aquilo que Paulo pregava não tinha qualquer tipo de divergência e as acusações feitas contra ele eram falsas. A lição de Domingo diz-nos que Paulo "Certamente que não foi porque tivesse qualquer dúvida acerca daquilo que estava a ensinar. Certamente que ele não precisava de nenhum tipo de confirmação da parte deles. Afinal, ele já andava a proclamar esse mesmo evangelho há catorze anos. Embora ele também não necessitasse da sua permissão ou aprovação atribuía grande valor ao apoio e encorajamento da parte dos apóstolos.". Note-se que Paulo nos dá também um exemplo de uma humildade extrema, humildade essa que manteve entre os apóstolos e assim sucessivamente a união entre os cristãos.
Mas porquê esta controvérsia toda à volta da circuncisão? Não será difícil para nós, compreendermos a posição dos cristãos judeus. Esses mesmos judaizantes podiam até pegar no exemplo de Jesus que também tivera sido circuncidado e como a lição de Segunda-Feira no diz no final do 2º parágrafo "Ela representa um despojar-se da confiança em nós mesmos e, em seu lugar, representa a dependência fiel de Deus.". Esta circuncisão era sem dúvida um sinal da aliança de fazer parte do povo de Deus. Em Actos 15:1 os cristãos judaizantes diziam ao gentios que "...Se não vos circuncidares, conforme o rito de Moisés, não podeis ser Salvos." era esta a enorme importância que eles davam à circuncisão. Paulo contradizia isto mesmo, alegando que isso não era verdade e daí toda esta disputa à volta da circuncisão. Ainda assim "Seria um erro pressupor que o apóstolo Paulo se opusesse à circuncisão. O que Paulo objectava era a insistência de que os gentios eram obrigados a submeter-se à circuncisão. (...) A salvação ou é só pela fé em Cristo, ou é uma coisa que se adquire pela obediência humana.". Era esta a ideia que Paulo transmitia aos gentios.
Um pouco mais à frente aparece-nos Pedro e vemos algo de muito interessante. (Lição de Quarta-feira) "...Pedro fez uma visita à Antioquia, (...) Pedro comia à vontade com os crentes gentios, mas, quando lá chegou um grupo de cristãos judaicos enviados por Tiago, Pedro - receoso do que estes pudessem pensar - alterou totalmente o seu comportamento." Sabemos porém que não tivera sido só Pedro a afastar-se mas também Barnabé com medo do apontar do dedo por parte dos judeus cristãos porque "Como muitos Judeus consideravam os gentios como impuros, era prática entre eles evitar tanto quanto possível o contacto social com os gentios.". Mas acontece que Paulo se apercebeu de tal sucedido e diz-nos em Gálatas 3:28 que "Desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus.". Mais uma vez um exemplo da humildade de Paulo e que, sem dúvida alguma, foi importante para os que ali se encontravam, não só para Pedro, porque demonstrou-lhes como aquilo estava errado e como todos em excepção tinham direito à salvação.
Em jeito de conclusão "Mesmo os melhores dos homens, se entregues a si mesmos, cometerão falhas graves. (...) Em Antioquia, Pedro fracassou nos princípios de integridade. Paulo teve de confrontar face a face a sua influência subversora. Isto ficou escrito para que os outros possam tirar proveito disso, e para que não fracassem na integridade, mas sigam de perto os princípios."
Aceitemos entregar o nosso coração a Jesus. Se ele for o centro da nossa vida, certamente que não vamos fracassar e aceitaremos e compreenderemos como a diversidade na nossa igreja pode ser importante para o seu enriquecimento.
Que Deus te ajude, e que possas estudar sempre a lição da Escola Sabatina ;)

Sábado Jovem


Como já deves saber a nossa igreja encontra-se fechada para obras, por isso as actividades de Sábado decorrerão na Costa de Lavos [Parque J.A.]
Neste Sábado J.A. teremos um almoço em conjunto e pela tarde vamos planificar a nossa Festa de Natal.
NÃO FALTES!!!
TRAZ A TUA FARDA!

Give Me Your Eyes

Tudo Passa...

Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos. Sal. 90:10.

Conheces a teoria da pasta de dentes? Segundo esta teoria, quando começas a usar um novo tubo, colocas porções generosas na escova de dentes. Mas, a partir da metade, inconscientemente passas a usar quantidades menores porque sabes que já resta pouco.
Com a vida é a mesma coisa. Quando somos jovens temos a impressão de que a eternidade é nossa. Quando chegam os anos da velhice, cada momento se torna valioso, porque sabemos que o tempo está a chegar ao fim.
A Bíblia relata que os primeiros seres humanos viviam em média 850 anos. Com a entrada do pecado, o tempo de vida foi encurtando. Hoje, é uma raridade alguém passar dos cem anos. O salmista afirma que, aos oitenta, tudo “é canseira e enfado”.
A realidade é contundente. Tu não tens todo o tempo do mundo para realizar o que planejaste; portanto, é preciso levantar-se diariamente cedo, passar algum tempo com Deus, e trabalhar incansavelmente na realização dos teus planos.
Algum tempo atrás, conversei com um homem de 60 anos que me disse:
“Vivi, mas não “aconteci”. Olho para trás e nada construí. Às vezes, pergunto-me se valeu a pena ter vivido.”
Sim, a vida é breve e fugaz, mas em vez de levar-te ao pessimismo ou à auto compaixão, isso deveria conduzir-te Àquele que permanece para sempre. É justamente “porque tudo passa rapidamente, e nós voamos”, que devemos construir os nossos sonhos, planos e realizações sobre a única Pessoa que não está limitada nem pelo tempo nem pelo espaço: Deus.
O pouco vivido com Jesus é muito, e o muito vivido sem Ele é vazio, desespero e frustração. Não importa qual seja sua idade, se tu a partir de hoje passares a viver em comunhão com o Deus da eternidade, Ele te ajudará a realizar em pouco tempo o que tu, sozinho, não conseguiste construir na vida inteira.
Nunca é tarde para quem acredita em Deus. Todos os dias são um novo dia. A vida é um permanente começar.

A Autoridade e o Evangelho de Paulo

Antes de entrarmos no tema da lição número 2, é bom relembrar alguns aspectos importantes da semana passada. Se estivermos bem recordados, certamente que nos lembraremos que Paulo era chamado de Saulo um perseguidor furtivo dos cristãos naquela altura. Só existiu uma mudança quando Jesus entreviu na sua vida e Saulo começou a ser chamado de Paulo. Nesse momento Paulo reconheceu o verdadeiro Messias e Jesus teve uma missão para Paulo.
A lição desta semana intítulada de "A Autoridade e o Evangelho de Paulo" é a continuação da história do apóstolo Paulo na carta aos Gálatas que foi escrita entre os anos 50 e 60 da nossa era.
Cada carta tem um objectivo por parte do seu autor, e é esse mesmo objectivo que vamos analisar.
A carta aos Gálatas começa com uns versículos muito interessantes em que Paulo reconhece que não era um apóstolo chamado da parte de ninguém se não somente Jesus. "Paulo, apóstolo (não da parte de homens, nem por homens algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos)." (Gálatas 1:1). A própria lição de Domingo remete-nos para essa ideia "Quando Paulo escreveu aos Gálatas, não estava a tentar criar uma obra-prima literária. Em vez disso, sob a orientação do Espírito Santo, Paulo estava a tratar de situações específicas..." (1º parágrafo).
É interessante ver que Paulo no início desta carta, ao contrário de Filipenses ou colossenses por exemplo, começa por defender os seus fundamentos apostólicos. Isto acontece porque muitas das pessoas a quem Paulo se dirigia eram de origem pagã e não estavam satisfeitos com a mensagem de Paulo e daí a sua necessidade em focar que nada vinha da parte dele, mas sim de Deus. É-nos dito na lição Segunda-feira que "Estes perturbadores eram subtis.(...) Consequentemente, argumentavam que a sua mensagem era uma mera opinião própria, não era a Palavra de Deus.". É bom saber que esses judeus do partido fariseu não contestavam directamente a autoridade de Paulo. A verdadeira contestação era que o ensinamentos de Paulo ia contra a "palavra" desses judeus.
"Admira-me que tão depressa estejais passado daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho." (Gálatas 1:6). A palavra "Admira-me" no início do versículo seis até pode ser entendido como uma acusação de Paulo aos gálatas, pois os cristãos fariseus estavam a levar os gálatas "...para outro evangelho.". Embora todos usassem as escrituras o problema era a interpretação que cada um tirava a partir da Palavra de Deus. Mais uma vez era a contradição entre o que Paulo pregava e o que os cristãos fariseus acreditavam. A lição até dá o nome de "opositores de Paulo"."Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema" (Gálatas 1:8) portanto a conclusão de Paulo é que não pode haver contradição dentro do mesmo evangelho, alguém tinha de estar errado.
A questão que estava a dividir Paulo e os judeus fariseus era: "como é que nós somos aceites por Deus? Como é que somos tornados justos diante de Deus?" Paulo dizia que era pela fé unicamente em Cristo e os judeus diziam que era pela observância da lei de Moisés.
Mas como nos diz a nossa irmã Ellen White "Era impossível, por argumentos das Escrituras, derribar as doutrinas ensinadas por Paulo; daí que recorressem às medidas mais infames para contrariar a sua influência e enfraquecer a sua autoridade. Declaravam eles que Paulo não fora discípulo de Jesus e que não recebera nenhum mandado da Sua parte;"
"A alma de Paulo ficou estarrecida ao ver os perigos que ameaçavam destruir rapidamente estas igrejas. Imediatamente escreveu aos Gálatas, expondo as falsas teorias daqueles mestres e, com grande severidade, censurando aqueles que se tinham afastado da fé.".
É curioso ver que Ellen G. White usa uma expressão para descrever a forma como Paulo defendia o evangelho de Deus "com grande severidade, censurando aqueles...", o que nos faz relembrar que realmente os dons que Paulo tinha (em Saulo) continuavam presentes e agora usados para defender a Cristo.
Esta semana aprendemos que Paulo escreveu esta carta para fazer face a 3 problemas presentes nas comunidades cristãs que ele tinha fundado. Uma era a contrariedade da doutrina por ele mesmo pregada em relação ao que os judeus ensinavam. O segundo problema prendia-se com a autoridade apostólica de Paulo que tivera sido colocada em causa por esses mesmos judeus. Por fim Paulo contesta a pouca resistência que os gálatas tiveram oferecido a estas duas questões e para além disso se tinham deixado levar abandonando as bases seguras do evangelho.
Bom Sábado e não te esqueças, estuda sempre a tua lição. ;)