PARA QUÊ JULGAR?

Normalmente temos demasiada facilidade em julgar os “outros”.
Já o fazemos quase sem pensar e de forma inadvertida. É aquilo que eu costumo de chamar de etiquetagem de pessoas,... vemos alguém na rua e zás,... etiqueta, conhecemos alguém, e só de olhar para esse alguém uma primeira vez, zás,... etiqueta.
Mas isto não para por aqui achamos que com olhar para a cara de cada pessoa também ficamos a conhecer toda a sua vida.
Infelizmente de maneira muito fácil fazemos julgamentos de pessoas sem as conhecermos e sem conhecermos os seus motivos.
É um hábito triste. O falecido Pr. Carlos Esteves dizia inúmeras vezes: Sabes que enquanto apontas para alguém com um dedo tens outros três apontando para ti?
O que eu penso é que quando julgamos alguém estamos a querer ser como Deus, mas Ele é o único que tem a capacidade para julgar e condenar porque para Ele não há segredos.
Sonhei que cristo ao chegar a noite,
Tinha aberto as portas do céu,
Veio um Anjo com simpatia celestial,
E convidou-me a entrar.

E ali, para minha surpresa,
Estavam pessoas que eu conhecia.
Algumas delas, achara bem julgar, catalogar,
“Não merecem nada, são sem valia”

Subiram aos meus lábios palavras de indignação
Mas... depressa morreram
Pois em muitas caras, vi surpresa, decepção
Não esperavam ver-me ali, naquele local!
“Ao julgá-los, condenas-te a ti mesmo, porque fazes o mesmo que eles.” [Romanos 2:1]

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