Quase que como resposta à última sondagem feita no nosso Blog leiam o que diz o Pr. Jan Paulsen.
Os jovens estão preocupados com o alto número de companheiros que abandonam a igreja. Essa preocupação foi levantada várias vezes nos programas “Let’s Talk”. Geralmente respondia: “Diga-me, por que eles saíram?”
A resposta foi: “A igreja é muito antiquada.” “ Não há tolerância.” “É muito negativa. Há muita crítica com a nossa aparência e com nossas escolhas.”
E eu perguntava: “E a amizade? O vosso amigo saiu porque perdeu o senso de comunidade? Você era, realmente, amigo dele?”
Frequentemente havia silêncio, mas depois vinha a resposta: “Talvez tenhamos também falhado com alguns deles.” E eu respondia “Então, não deveriam procurá-los?”.
Os jovens deveriam ser incumbidos de assumir a grande responsabilidade por seus companheiros. Esse é um desafio para o qual só eles estão equipados. Que isso seja definido, reconhecido como um ministério na igreja local, como a Escola Sabatina ou diaconato ou ancianato. Vamos dar aos jovens um espaço oficial, um território de confiança. Eles irão agarrá-lo e surgirá algo novo e poderoso.
Estamos perdendo muitos dos nossos jovens, muita gente com menos de 25 anos de idade. É difícil encontrar o número exacto, mas não ficaria surpreso se metade dos jovens que crescem nessa família se desvia por um motivo ou por outro. E mesmo que não sejam tantos, os números ainda são altos, muito altos.
Sempre acreditei que o amanhã está nas mãos de nossos jovens e essa realidade deveria reflectir-se na igreja hoje. Essa convicção não mudou durante minhas conversas no Let’s Talk. Ao contrário, tornou-se mais forte e definida. Acrescentou um senso de urgência: O que nos tem segurado? Procuremos dar-lhes espaço e oportunidade para crescer.
Minha mensagem para a igreja é para que confie nos nossos jovens, fale com eles, ouça o que eles têm a dizer; mostre que confia neles, dando-lhes oportunidades e responsabilidades. Será que vão fazer sempre tudo 100% certo? Talvez não, MAS NÓS TAMBÉM NÃO FARÍAMOS.
Confiem neles e ainda estarão connosco amanhã e depois de amanhã.
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