Rita & Júlio - Costa de Lavos 11 Julho 2010

7 comentários:

Poeta do Amor disse...

Caríssimos DESBRAVADORES, Rita e & Júlio,

Antes demais deixai-me dizer que é (mais uma vez) com honra e privilégio, que uso este BLOG como instrumento para a troca de opiniões e expressão de vontades.

Assim, é com profunda admiração (e um quê de "tristeza") constatar que a sempre tradicional BODA de casamento (diga-se, actual) foi irremediavelmente "contrária" ao sempre idóneo tradicionalismo nacional e o qual os nossos pais e avós sempre se esforçaram para manter. (estudar a Revolução de 25 de Abril se fôr caso disso).
Digamos que comummente, uma tradicional BODA portuguesa, reserva-se no direito de incluir no seu "menu" peças de cariz social, nacional e porque não, afectuoso.

A saber:
Um restaurante ou quinta aperaltada para o efeito;
Ementas requintadas;
Decoração normalmente abrasiva;
Tema comum ao casal;
Corta-Sabores;
Creme de Cenoura;
Sapatos de Gala;
Copos de Vidro;
Gente bem vestida;
E afins...

Ora, um casal, que foge tão veemente do tradicionalismo inerente ao país que os viu nascer, é sempre difícil de assimilar mas que ao mesmo tempo carece de se louvar.

Assim, é com um misto de sentimentos que contemplei um casamento pisar nas areias quentes de um Parque de Campismo em profunda recessão e sair ileso.

Porque certamente é isso que irá acontecer... imensa felicidade e um casamento que (esperemos nós) durará até à eternidade.

O,
Poeta do Amor

Anónimo disse...

Caro Poeta do Amor,

Obrigado pela mensagem que nos fez reflectir um pouco pois nos deixou na dúvida se seria uma critica ou elogio....

Nao foi de nossa intenção fazer algo completamente diferente do tradicional... apreciamos muito as tradiçoes portuguesas e dai ter caldo verde, rissois, etc para servir no buffet surpresa.

A nossa cerimónia religiosa (pois tambem tivemos uma cerimonia civil com restaurante etc etc ;) )foi como achamos que tinha de ser e grande parte causada por factores muito tristes que como é obvio não iremos contar a ninguem...

Recebemos imensos elogios à cerimónia e praticamente todos os não-adventistas nos disseram que nunca tinham estado numa cerimónia tão bonita... Dos adventistas que expressaram a sua opinião ficou marcado que tivemos um casamento de sonho! :D
Como é obvio ficámos extremamente felizes pois como nao fizemos a tão "tradicional boda" queriamos mesmo oferecer algo de diferente aos convidados.

Entendemos que possa ter havido pessoas que não se identificaram com a cerimónia e como não sabem nem nunca saberão as razões para tão "contrária ao sempre idóneo tradicionalismo nacional" e diferente casamento possam ter ficado incomodadas.
Mas isso é assunto que não nos incomoda pois sabemos que não se pode agradar nem a gregos nem a troianos e acima de tudo isto foi o NOSSO casamento e reflectiu um pouco a nossa personalidade.

Mais uma vez obrigado pelas palavras e agora é tempo de aproveitar a nossa nova vida! :D

Rita & Julio

Anónimo disse...

Caríssimo Poeta do Amor, permita-me construtivamente discordar um pouco da sua opinião, seguindo pela reflexão ao 25 de Abril, e olhando numa palavra para o que foi e é: "Liberdade",
Liberdade de sentir...
Liberdade de imaginar...
Liberdade de opinar...
Liberdade de exprimir...
Liberdade de amar...
...e muitas mais, e juntando a este grande evento de Portugal mais a requintada "Boda tradicional" que fez questão de enumerar podemos ver que são coisas um pouco opostas, pois estudando um pouco do antigo tradicional casamento, vamos constatar que um casamento devia ter não um dia, mas sim dias, semanas... em que a comida "requintada" seria especialmente leitão assado e vinho de pipa.
Podemos também referir um pouco aos relacionamentos passados em que, o que era RELEVANTE era a festa em si, e a riqueza dos futuros cônjuges (ou de um deles), daí, nasce a requintada "Boda" e festança a condizer para regalo de fidalgos e reinos "amigos", sem tocarmos muito sobre o tema da mulher ser "oferecida, comprada, trocada..." nesse tão "tradicional casamento" de onde teve a nascença de tudo o que muito bem se expressou.
Posto isto, quero dizer que não podemos querer que os outros façam o que nós gostamos, temos de aprender a respeitar e ter um equilíbrio nas nossas opiniões.
Porque como pode ver, o seu tradicional casamento e Boda, não é o mesmo de algum tempo atrás, e não pode esquecer que numa união para a vida eterna, o mais importante é o sentimento e o porquê das coisas, porque para uns pés queimadas há uma solução, mas para algo feito com amor, carinho, gosto, paixão temos de pensar nisso antes de expressarmos a nossa opinião, pois opiniões haverá muitas mas O casamento de Rita & Julio (neste caso) é eterno, singular, único, como todos nós esperamos que seja o tradicional casamento.
Abraço

poeta da amizade disse...

Carissimo poeta do amor dei xe me que lhe diga que a sua opiniao mais ou menos confusa mas que me cheira a critica destrutiva so revela um pouco de sentimento de inveja pela magnifica cerimonia que se assistiu num lugar magnifico e que muito prezo se nao gostou ninguem tem culpa disso mas vivemos em democracia ou seja liberdade onde cada um e livre de fazer as coisas como bem entender a ditadura ja la vai a alguns anos e aproveito para lhe dizer que o meu casamento ira ser na praia se nao gostar temos pena mas tambem nao sera convidado :)

Poeta do Amor disse...

Caríssimos Rita e Júlio, Sr(a). Anónimo e Poeta da Amizade,

É com alguma surpresa, que tive o prazer de ler os vossos comentários relativamente à minha
intervenção neste BLOG.

Com pena, consigo tirar apenas uma (difícil) conclusão.
O desconhecimento da verdadeira natureza e propósito, da existência da figura com a qual assino este comentário.

Antes de desenvolver as minhas razões, permitam-me um breve esclarecimento, de forma a que haja um pouco de luz relativamente ao meu comentário no post anterior.

Definições:

Pseudónimo -> (do grego antigo ψευδώνυμος, composto de ψευδο- "pseudo-" e ὄνομα "nome", ou seja,
"nome falso"), é um nome fictício usado por um indivíduo como alternativa ao seu nome legal. Normalmente é um nome inventado por um escritor, um poeta,
um jornalista ou artistas que não queira ou não possa assinar suas próprias obras.

Heterónimos -> autores fictícios (ou pseudoautores) que possuem personalidade. Ao contrário de pseudónimos, os heterónimos constituem uma personalidade.

Sendo que, o leque de comentários escritos neste BLOG até hoje, sob o nome de "Poeta do Amor", não permitem sequer imaginar se tratar de um heterónimo, pois carece de qualquer personalidade, é desde logo fácil perceber que este não terá qualquer tipo de sentimentos por si só.
Assim, é simples de ver que quem escreve estas palavras, seja alguém de carne e osso, que de uma forma ou outra, está ou esteve, no meio de vós.

Então, poderão perguntar, o porquê do "Poeta do Amor"?
Porque não assinar com o nome próprio?

Simples!

Porque foi uma ideia!
Uma brincadeira!

Se eu, a pessoa, crio uma personagem por divertimento, que assenta única e exclusivamente sobre esta base, que poderão esperar obter desta criação?
Comentários razoáveis e sensatos?
Exercícios de pensamento profundo?

A própria linguagem empregue nos comentários tem como único objectivo o de "brincar" com certos e determinados amigos que sabemos que normalmente
escrevem desta forma, com palavras refinadas.

Assim, fico entristecido, quando denoto que as minhas palavras, que sempre tentaram sim proporcionar alguma cor e conteúdo ao que o BLOG sempre teve grande
mérito em apresentar, terem sido
entendidas como criticas "descontrutivas" e quiçá, (porque acredito que tenha passado nas
mentes de alguns) ataques pessoais ás pessoas envolvidas no casamento.

A verdade, é que simplesmente não interessa tradicionalismos; Se é servido caldo verde ou o novo caldo azul; Se as pessoas gostaram ou até que não se identificaram; O que interessa é o sentimento dos intervenientes e a sua subserviência de que tudo fazem para serem felizes;


Assim, fica agora o sentimento sincero, da pessoa que conduz o Poeta do Amor relativamente ao casamento da Rita e do Júlio a quem aprecia e respeita, porque os considera e sempre considerará, seus amigos.
A saber:
Cerimónia lindíssima;
O respeito e admiração de alguém que não permitiu que as dificuldades e agruras da vida, hipotecassem o desejo de serem felizes;
Não é necessário boda para alguém se casar;
Não é o tradicionalismo português que dita as regras da nossa vida;
Querer ser-se feliz é fácil;

O meu maior desejo, é, e sempre será, que a união da Rita e do Júlio seja grandemente abençoada por Deus, pois só isto realmente interessa.

E então de um casamento num parque de campismo, numa Igreja "pomposa" ou até numa praia?

Se Deus estiver no nosso meio, o que mais poderemos pedir?

Cumprimentos,

A,
pessoa,
por detrás,
da personagem,
fictícia,
não real,
imaginária,
sem sentimentos,
que por algum motivo,
assina como,
O,
Poeta do Amor

David Mano disse...

O problema em forums ou chats e que muitas vezes pensamos que transmitimos ideias claras mas muitas vezes acabamos por complicar.

Por isso e necessario falar claramente sem recorrer a palavreados complicados.

Eu acredito que o poeta do amor nao queria ferir nem criticar destrutivamente.

O meu concelho para o poeta do amor... seja mais claro! nao e preciso recorrer a uma descricao digna de um critico dos filmes de hollywood.

Tb nao percebo porque nao se assina com o nome proprio. e isto eu falo para todos os anonimos, poetas da amizade, do amor ou seja la quem for...

Nao somos todos amigos e irmaos???

Eu sou o David Mano!!!
prontos... custa assim tanto?????

Cefas disse...

Meus caros amigos, por onde é que andamos... Acredito que o comentário do nosso amigo "Poeta do Amor" possa ter despoletado um encadeamento de mal entendidos, talvez algumas palavras de duplo significado possam ter criado algumas dúvidas. Sinceramente e na minha humilde opinião acho que apenas se tratou de uma sátira analisando o quão difícil nos é a nós Portugueses sair daquilo a que chamamos normalidade [eu chamar-lhe-ia: falta de originalidade]. Bom, resumindo, não entendi tal comentário como uma ofensa a quem quer que fosse mas sim um "piropo" [elogio] á originalidade da cerimónia.
Por isso meus amigos embainhemos as nossas espadas, porque aqui acho que não à nenhuma guerra pela qual lutar.
Quanto á cerimónia em si, … não tenho palavras, foi lindo de morrer, e eu que normalmente adormeço a ver filmes de amor não só não adormeci como até uma lágrima furtiva insistiu em ser expelida pelo meu glóbulo ocular.
Um abraço para todos, e para os “casados de fresco” [esquecemos de pintar lhes o carro?] , sejam muito felizes, continuem amigos pela eternidade, e que Deus vos abençoe muito!... Mesmo!!!!