Será que Deus já não Respondeu?

De madrugada, ao estudar o capítulo 12 do livro de Atos, deparei-me com uma história curiosa e, ao mesmo tempo, fascinante. Depois de promover uma perseguição aos cristãos e mandar matar a Tiago, irmão de João, o Herodes Agripa I percebeu que isso era uma interessante estratégia política. “Agradava aos judeus”. Assim, um ícone do cristianismo, Pedro, é preso para ser executado depois da Páscoa. Chamam a atenção a segurança reforçada e os detalhes do encarceramento e libertação do apóstolo. Quatro escoltas. Duas cadeias. Acorrentado entre dois soldados. E, no meio da noite um anjo do Senhor efectua um resgate cinematográfico. Para Pedro parecia uma visão, um sonho. Porém, não há suspense. Com tranquilidade absoluta Pedro calça as sandálias e veste a capa. E lá vão os dois! Os cadeados caem. Os portões de ferro se abrem automaticamente. Da mesma forma se fecham. Ambos seguem pela rua deserta, àquela hora. De repente, Pedro está só. E livre! “Considerando ele a sua situação”, resolve ir à casa de Maria, mãe do evangelista João Marcos. Lá, como em outros lugares, estavam em oração e vigília pela libertação dele. Pedro bate no alpendre. A empregada, Rode, vai ver quem é. A surpresa ao reconhecer a voz de Pedro deixa-a “tão alegre” que volta apressada para dentro, ficando fora de casa a resposta da oração de todos. “Estás louca”, dizem os intercessores à Rode. Ela, porém, continua insistindo. “É ele, sim. É a voz dele!”. “Não é ele! Tu viste o anjo dele!”, argumentam. Enquanto isso, lá fora, Pedro continua batendo. Finalmente, todos vão para a rua e constatam “atónitos” que não precisam de orar mais. Deus já respondeu. Pedro está livre. O desfecho, nos versos seguintes, também é surpreendente. Para os guardas e para Herodes. Porém, o que me chamou a atenção em todo esse relato é que, quase dois mil anos depois, continuamos a agir da mesma forma, tantas vezes! Há uma necessidade urgente, um pedido, uma angústia e nos dedicamos à oração. Não é assim? Reuniões, correntes, vigílias, jejuns, etc. A falta de fé, porém, ainda continua afectando e, em alguns casos, até “atrapalhando” a comunicação de Deus. A resposta está ali prontinha, quantas vezes, diante de nós. Muitas vezes até antes mesmo até de nós a pedirmos. De olhos arregalados, porém, demoramos em reconhecer e receber a bênção. Estás a viver um drama familiar e tens orado insistentemente por uma solução? É um problema no teu emprego ou a falta dele? Deus é o maior interessado em ajudar-te. Ora, pede, clama, mas também para para ouvir o que Ele tem para te dizer. Às vezes falamos (gritamos) tão alto que não conseguimos ouvir a voz mansa e suave do Senhor dizendo: “Já respondi, meu filho. Abre a porta! A resposta está ali, esperando por ti”.
A. Menezes

He is able

...Feng



Dirige os meus passos nos Teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem. Salmo 17:5, ARC 
Há umas semanas atrás, contei a experiência de Hui. Hoje, vocês vão conhecer a experiência de Feng, o seu esposo. Ambos foram criados nas tradições budistas. Numa sexta-feira, sua esposa Hui estava para tomar o banho em preparação para o sábado. Eles moram no sexto andar de um edifício e naquela sexta-feira a água mal gotejava. Hui orou para que a água chegasse e ela pudesse tomar banho. Terminada a oração, a água veio com toda a pressão. Quando ela disse a Feng como Deus atendeu a sua oração, ele riu-se. Na sexta-feira seguinte, aconteceu a mesma coisa. Então, ele provocou-a perguntando:
 – Por que é que tu não fazes outra vez uma oração? Talvez o teu Deus mande água novamente.
 – É bom esclarecer que ele não era crente. Ela orou, mas a água não veio. Então, ele começou a brincar com ela. – Não oro mais por esse duche a não ser que tu ores comigo – disse ela.
Apanhado de surpresa, ele concordou com a ideia. Ambos se ajoelharam e ela orou. Confessou os seus pecados e disse a Deus que precisava da água para tomar seu banho e pediu que Ele mostrasse o Seu poder. Assim que se levantaram, ela correu para abrir o duche. E lá estava a água com toda a pressão. “Fiquei convencido e comecei a estudar a Bíblia. Deus mostrou-me, passo a passo, muitas coisas que eu precisava mudar na minha vida”, disse Feng.
Ele queria também parar de fumar, mas não conseguia. Orava pedindo ajuda a Deus e pediu que Hui orasse por ele também. Depois que começaram a orar, cada vez que tentava fumar a garganta doía-lhe e ele engasgava-se. Duas semanas depois, a garganta melhorou, o fôlego voltou ao normal e a mente parecia mais limpa. Então, ele começou a preparar-se para o batismo.
Seu testemunho final foi: “Fiquei convencido de que Deus é Todo-poderoso e que eu devia obedecer-Lhe. Preparei-me para o batismo e pouco tempo depois fui batizado.” “Far-me-ás ver a vereda da vida; na Tua presença há abundância de alegrias; à Tua mão direita há delícias perpetuamente” (Sl 16:11, ARC).

Day is Dimming

No Devido Tempo


Em Ti esperam os olhos de todos, e Tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Sal. 145:15.

O tempo de Deus não é o tempo do homem. Infelizmente, na opinião humana. Felizmente, na opinião de Deus. Para entender isso, a criatura precisa atravessar o vale da dor e da frustração aonde a sua teimosia o leva.

No verso de hoje, o salmista menciona a expectativa humana. “Os olhos de todos”, diz ele. Aqui está incluída toda a humanidade. Todos somos assim. Apressados e imediatistas. Queremos que as coisas aconteçam aqui e agora. Talvez porque a vida é curta para realizar tantos sonhos e projetos.

As pessoas descritas pelo salmista não esperam luxo, nem extravagâncias. Apenas alimento. Nada mais básico para a sobrevivência. É muito esperar pelo pão de cada dia? Que tipo de Deus é esse que parece insensível diante das necessidades básicas de seus filhos?

O salmista toma a metáfora da natureza. A natureza ensina a entender a vida.

Alguma vez você observou como o passarinho alimenta os seus filhotes? É um bando de famintos, chorando e disputando o alimento que a mãe traz. Cada um luta pela sobrevivência e trata de tirar o alimento do outro. Darwin diria que, nestas circunstâncias, sobrevive o mais forte. Não é verdade. A mãe pássaro é instintivamente sábia e dá o alimento a cada filhote, no seu devido tempo. Ela não ignora a necessidade de cada um, nem se comove com a impaciência nem com os gritos. O tempo dos filhotes não é o tempo da mãe.

Se você confia em Deus e parte para a batalha e, apesar disso, as coisas não saem como quer, tenha paciência, coloque os olhos em Jesus e espere o tempo dEle. Ele virá. Na hora certa. Nem antes, para que você não se deslumbre, nem depois, para que seus inimigos não caçoem de sua fé. O êxito não é uma meta para você alcançar. É um processo que envolve confiança em Deus, luta, esforço, lágrimas, aparentes derrotas e, acima de tudo, paciência.

Busque hoje os seres que você ama. Diga-lhes quão valiosos são. Anime e encoraje. As pessoas são como um espelho. Se você sorri, elas sorriem; se você fecha o rosto, recebe a mesma imagem.

Antes de sair para os desafios de hoje, diga como o salmista: “Em Ti esperam os olhos de todos, e Tu, a seu tempo, lhes dás o alimento.” Sal. 145:15.
A.B.

Because He Lives

Sim, Não,... Talvez...


Bendito seja Deus, que não me rejeita a oração, nem aparta de mim a Sua graça. Salmo 66:20
Hui, uma jovem senhora chinesa, recém-convertida ao cristianismo, experimentou de maneira bem pessoal o significado da promessa bíblica acima.
Como era professora, pouco depois de ter sido batizada voltou a lecionar. Então, certo dia, o diretor da escola chamou-a para lhe dizer que ela precisava participar de um curso de formação no sábado seguinte. Se ela não fosse, seria despedida.
Bastante relutante, Hui acabou por ir. No fim do curso, à saída, o diretor chamou-a e disse que precisava dela como guia turístico na parte da tarde. Ela, porém, lhe respondeu dizendo que só tinha ido naquela manhã porque ele não lhe havia dado alternativa. “Hoje ainda é sábado”, disse ela. Mas ele continuou a argumentar e Hui acabou cedendo. Logo que ela começou a caminhar para “despachar” aquele trabalho, uma súbita dor paralisou seus joelhos e ela não conseguiu dar um passo sequer. Seria impossível ser guia turístico sem poder caminhar!
Acontece que os professores da escola sabiam que ela era adventista e que guardava o sábado. Eles ficaram surpresos ao vê-la na escola, e disseram-lhe: – Hoje é sábado e estás aqui? Deus vai-te castigar!
– Ele já me castigou! – respondeu ela e decidiu ir embora. Foi com muita dificuldade que conseguiu pedalar na bicicleta até sua casa. Os joelhos doíam tanto que quase não pôde subir as escadas do apartamento. Então, ela ajoelhou-se e orou. Confessou sua desobediência e fez voto de nunca mais trabalhar no sábado.
Na segunda-feira, com irredutível determinação, comunicou ao diretor aquela decisão. Os joelhos ainda doíam muito e era com dificuldade que ela conseguia caminhar. “Desobedeci a Deus quando vim trabalhar no sábado”, disse ao diretor. E continuou: “Se o senhor insistir em que eu viole o sábado de novo, peço demissão.” O chefe entendeu e não insistiu. Quando terminou a entrevista com o superior e se levantou para sair, a dor dos joelhos tinha desaparecido. Deus não rejeita a oração de quem toma a decisão de servi-Lo com sinceridade de coração.

 “Se eu tivesse guardado lugar para o pecado no meu coração, Deus nunca teria me ouvido! Mas Ele me ouviu! Ele atendeu à minha oração!” (Sl 66:18, 19).

Campanha ADRA 2012

A delegação da ADRA da Figueira da Foz, quer agradecer a todos os voluntários que participaram no domingo dia 6 de Maio na campanha da ADRA, o tempo e a dedicação, que dispensaram para esta acção. Um bem haja a todos. Muito obrigado.

Write Them on My Heart

Rastreio de Saude AIT - Santana/Figueira da Foz - Abril 2012

A Escolha É Tua!


Pepe era um tipo de pessoa que todos gostariam de ser.
Sempre estava de bom humor e sempre tinha algo positivo a dizer. Quando alguém lhe perguntava como estava, ele respondia: "Espectacular".
Ele trilhou muitos caminhos e vários dos seus colaboradores o seguiram em todos eles.
A razão por que o seguiram foi pela sua atitude: era um motivador natural.
Se um empregado estivesse num dia mau, Pepe sempre aproximava-se dele para mostrar o lado positivo de cada situação.
Ver este estilo de vida, realmente, causou-me curiosidade, até que um dia fui perguntar ao Pepe:
Não entendo. Como é possível ser uma pessoa positiva todo o tempo...Como é que consegues?
Pepe respondeu:
Todas as manhãs acordo e pergunto-me: “ Pepe, tens duas opções hoje: podes escolher ficar de bom humor ou de mau humor; eu escolho estar de bom humor ". Cada vez que acontece algo mau, posso escolher entre ser uma vítima ou aprender alguma coisa útil com a situação. Escolho aprender ".
Cada vez que alguém se vem queixar comigo de algo, posso aceitar a sua queixa ou posso mostrar-lhe o lado positivo da situação. Escolho mostrar-lhe algo de positivo.
Sim, claro, mas isto não é tão fácil, argumentei.
É sim, disse Pepe. Tudo na vida são escolhas. Quando se separa todo o resto, cada situação é uma escolha. Tu decides como vai reagir em cada situação, tu decides como cada pessoa afectará a tua escolha, tu escolhes ficar de bom ou mau humor. Resumindo, tu escolhes como viver a Vida.
Reflecti sobre o que Pepe me tinha dito.
Pouco tempo depois, por motivo de mudança de residência, perdemos o contacto, porém com frequência pensava em Pepe, sobre tudo quando tinha que fazer algum tipo de escolha na vida e de como reagir diante dela.
Muitos anos depois, soube que Pepe tinha feito algo que nunca se deve fazer quando se tem um comércio, deixou a porta de atrás aberta, e uma manhã foi assaltado por três ladrões armados.
Enquanto tentava abrir o cofre, a sua mão, tremendo nervosamente, errou a combinação. Os assaltantes ficaram zangados e atiraram nele.
Por sorte, Pepe foi socorrido rapidamente e levado a um pronto-socorro. Depois de 8 horas de cirurgia e semanas de terapia intensiva, Pepe teve alta, ainda com fragmentos de bala no seu corpo.
Encontrei-me com o Pepe seis meses depois do incidente, e quando lhe perguntei como estava, recebi a inevitável resposta:
"Espectacular".
Perguntei o que lhe passou pela cabeça no momento do assalto. E ele respondeu:
" A primeira coisa que veio à minha mente foi que devia ter fechado a tranca da porta de trás. Quando estava caído no chão, pensei que tinha 2 opções: podia escolher viver ou podia escolher morrer. Escolhi viver".
Não sentiste medo? Perguntei.
Pepe continuou: "Os médicos foram fantásticos. Não deixavam de dizer-me que eu ia ficar bom. Porém quando me levaram a sala de cirurgia e vi as expressões nos rostos dos médicos e enfermeiras, realmente assustei-me. Podia ler nos seus olhos: " é um homem morto." Soube então que tinha que tomar uma decisão”.
O que fizeste? Perguntei:
Pepe respondeu-me e disse: "Bom, um dos médicos perguntou-me se eu era alérgico a algo, e respirando fundo gritei: - "Sim, a balas" - Enquanto eles riam, eu disse: "estou escolhendo viver, operem-me como se eu estivesse vivo, não morto".
pepe sobreviveu por causa da eficácia dos médicos, porém sobretudo por sua genial atitude.
Aprendi que CADA DÍA TEMOS A ESCOLHA de viver plenamente, a ATITUDE, no final, É TUDO.
No fim, a decisão de como eu sou, como eu me vejo, como me sinto e como vivo, é só minha.
Com CRISTO no coração farás sempre A ESCOLHA CERTA.