APRENDAM INGLÊS, RECOMENDAM LÍDERES MUNDIAIS ADVENTISTAS


A Igreja Cristã primitiva tinha o grego e o latim; hoje, a comunidade Adventista do Sétimo Dia usa o inglês como idioma comum. Em muitas partes da Ásia e da América do Sul, os funcionários adventistas estão a assistir a aulas de leitura, escrita e conversação em inglês para os ajudar nas relações de trabalho com os seus colegas de outras partes do mundo.

Embora nenhum idioma seja superior a outro, o inglês é muitas vezes um terreno comum no contexto internacional, afirma Homer Trecartin, secretário associado da Igreja Adventista. "Se assistir a uma reunião multinacional na Igreja ou fora dela, esta será conduzida em inglês", lembra Trecartin.

Sally Phoon, directora dos departamentos da mulher e família na Divisão Ásia Pacífico Norte, é da opinião que um idioma comum permite às pessoas de diversas nacionalidades partilhar os seus pensamentos e opiniões. "Um melhor domínio do inglês abrirá portas aos funcionários da Igreja para uma variedade de recursos disponíveis que aperfeiçoarão o seu trabalho", disse Phoon. [O inglês] incrementa as oportunidades de contribuir para a Igreja mundial mediante a partilha de experiências".

Os administradores adventistas da Divisão Ásia Pacífico Norte estão a incentivar os líderes regionais da Igreja a participarem em cursos de inglês de 480 horas. Os participantes frequentam os cursos em blocos de duas semanas, tendo aulas de gramática e escrita, bem como de conversação.

Na América do Sul, muitos administradores frequentam cursos de inglês de dois meses numa das duas instituições adventistas, o Colégio de Newbold, na Inglaterra, ou a Universidade de Andrews, nos Estados Unidos. "Os nossos pastores que trabalham nas sedes locais da Igreja necessitam de estar em [permanente] comunicação com a Conferência Geral, e precisam de ler uma vasta gama de publicações em inglês", declara Edson Rosa, director de comunicação da Igreja Adventista na América do Sul.

Constanza Gonzalez, coordenadora dos serviços voluntários da América do Sul, disse que as habilidades linguísticas são importantes para os estudantes universitários adventistas que querem fazer trabalho voluntário fora dos seus países. "Muitos dos nossos jovens desejam servir, mas falta-lhes o domínio do inglês, por isso queremos dar-lhes as ferramentas básicas da linguagem", explica.

O departamento de serviços voluntários está também a solicitar e a colocar professores de inglês nos diversos escritórios regionais da América do Sul, bem como nas escolas superiores locais, informa Gonzalez

Para Eduardo Lucas, estudante do quinto ano de Teologia na Universidade da União Peruana, instituição da IASD, aprender inglês permitir-lhe-á servir como voluntário durante vários anos antes de se fixar no Peru.

"O mundo fala inglês", comentou Lucas. "Se eu desejo trabalhar em qualquer parte do mundo, o inglês será uma grande ajuda".

Lucas não é o único: todos os estudantes da Universidade União do Peru precisam de passar em exames de inglês de nível avançado antes de se formarem, disseram os administradores da instituição.

"Acreditamos que a nossa missão não é apenas para o Peru, mas para o mundo inteiro, e penso que noutros países há muitas necessidades", sublinhou Victor Choroco, vice-reitor da Faculdade de Teologia. "Cremos que o espírito missionário que os nossos estudantes revelam pode ser contagiante para o resto do mundo".
Fonte: Adventist News Network

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