O dia em que o mundo parou

A 11 de Setembro de 2001, num ataque terrorista sem precedentes na história dos Estados Unidos, dois aviões sequestrados atingiram as torres gémeas do World Trade Center, em Nova York. O mundo parou para assistir ao vivo, diante das câmaras de televisão, os imponentes prédios desabarem ainda em chamas. Mais de três mil pessoas morreram.
Tal e qual a destruição do templo de Jerusalém, no ano 70, não ficou pedra sobre pedra. Essas ocorrências trágicas nos remetem à descrição dos flagelos que se abaterão sobre a Terra pouco antes da vinda de Cristo, quando cairão “as cidades das nações” (Ap 16:19), juntamente com as instituições políticas.
“Ora, ao começarem estas coisas a suceder”, advertiu Cristo, “exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lc 21:28). Por outras palavras, nestas ocasiões o cristão experimentará sentimentos contraditórios: tristeza e perplexidade pela devastação física e perda de vidas humanas, e ao mesmo tempo exultação porque a sua redenção se aproxima.
É interessante observar que as grandes tragédias provocam um efeito imediato nas pessoas, levando-as à reflexão espiritual. O Dr. Samuel Bacchiocchi escreveu que “as imagens chocantes das torres do WTC queimando-se e desmoronando como caixas de papelão, desafiaram muitos americanos complacentes, egocêntricos e auto-suficientes a reconhecer sua finitude e desamparo, levando muitos a buscar a Deus após aquela malfadada data. Parece que os ateus desapareceram após o 11 de Setembro. O comparecimento às igrejas e sinagogas quase duplicou do dia para a noite.
“Na semana seguinte a 11 de Setembro, 400 casais na área de Boston retiraram seus papéis de divórcio e decidiram continuar juntos. Estes acontecimentos positivos sugerem que a tragédia de 11 de Setembro desafiou as pessoas a reexaminarem sua vida, a humilharem o seu coração, e a arrepender-se de seus pecados.”
Infelizmente, porém, à medida que a tragédia vai ficando distante, as pessoas vão voltando à velha vida. Há necessidade de um reavivamento permanente, não provocado por tragédias ou pelo medo, mas pelo desejo de viver uma nova vida em Cristo, tanto aqui como na Nova Terra.

Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. Mateus 24:2
Fonte: http://www.cpb.com.br/

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